Renault Mégane R.S. Trophy: O Renault Sport mais extremo de sempre

19/07/2018

O mais potente e extremo dos Renault Mégane R.S. Prepara-se para chegar ao mercado: a variante Trophy dá continuidade a uma linhagem já longa, confiando numa nova versão do motor de 1.8 litros turbo, agora com 300 CV e 420 Nm de binário (mais 20 Nm do que na versão base). Este motor pode ser combinado com uma caixa de velocidades manual ou EDC.

Dotado das mais recentes inovações tecnológicas da Renault Sport em matéria de ligações ao solo, como seja o sistema 4CONTROL de quatro rodas direcionais e os amortecedores de batentes hidráulicos de compressão, este novo Mégane R.S. Trophy está equipado de série com o chassis Cup, que se distingue pelas suspensões com maior rigidez e um diferencial autoblocante mecânico Torsen.

Esta versão é, também, enriquecida com travões de disco dianteiros bimatéria (uma redução de 1,8 kg por roda em termos de massas não suspensas), jantes de 19’’ específicas e um jogo de pneus Bridgestone Potenza S001 de elevado desempenho, que pode ser combinado com novas jantes de liga leve exclusivas. Entre o equipamento opcional, destaque para a nova geração de bancos dianteiros Recaro revestidos a Alcântara. Nota para a inclusão dos vários modos de condução Multi-Sense e para o sistema de telemetria e de recolha de dados R.S. Monitor.

Disponíveis durante o ano de 2019, as jantes de liga leve de 19’’ Fuji Light, que permitem ganhar 2 kg por roda, estão equipadas com Bridgestone Potenza S007. Estes pneus, desenvolvidos numa referência específica para a Renault Sport, proporcionam ao novo Mégane R.S. Trophy uma direção mais direta, uma aderência em curva ainda maior e uma longevidade acrescida em utilização desportiva.

O aumento da potência não surgiu a custo de credenciais ecológicas: cumpre as normas Euro 6d-Temp. Para compensar o forte aumento da contrapressão do escape, relacionado com a incorporação de um filtro de partículas, os engenheiros concentraram a sua atenção na eficácia do turbocompressor, recorrendo a uma tecnologia vinda diretamente da Fórmula 1.

A turbina, que roda a uma velocidade de aproximadamente 200.000 rpm, está agora montada num rolamento de esferas de cerâmica. Mais leve, mais resistente e mais lisa que o aço, a cerâmica contribui para limitar as fricções. Esta tecnologia permite dividir, por três, a fricção relativamente à tecnologia habitualmente aplicada (película de óleo). Daqui resulta uma redução do tempo de resposta do turbocompressor.

Além do turbo, a nova linha de escape constitui o segundo fator responsável pela melhoria dos desempenhos do motor, graças à integração na panela de escape traseira de uma válvula mecânica que influencia a sonoridade. Esta novidade é também uma estreia na gama R.S. A posição da válvula, comandada automaticamente em função do modo Multi-Sense selecionado, do regime e da carga do motor, oferece uma dupla sonoridade.

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