A vida tem corrido bem ao Skoda Superb. 2018 foi um ano em que o topo de gama da marca checa mostrou uma grande forma comercial. Agora, pretende ser soberbo. Com a renovação da sua terceira geração, o modelo promete repetir a fórmula de sucesso; tanto este ano, como no próximo, através de uma “manutenção” estética subtil e de uma maior abrangência em matéria de motores. Não elimina das suas equações, como veremos, os blocos a gasolina nem Diesel, mas anuncia, como protagonista, para 2020, uma variante híbrida plug-in.
O Motor 24 esteve presente na apresentação dinâmica do modelo, realizada em Viena de Áustria, e não teve (ainda) oportunidade de experimentar este modelo que é a grande novidade desta atualização do Superb. Pode adiantar-lhe, porém, que combina o motor 1.4 TSI de 156 cv com outro elétrico de 85 kW, para uma potência combinada de 218 cv (160 kW). O designado Superb iV recorre a uma uma bateria de iões de lítio de 37 Ah e capacidade de 13 kWh, posicionada em frente ao eixo traseiro no piso do chassis, e apresenta como principal trunfo um nível de emissões poluentes abaixo dos 40 g/km de CO2. A autonomia do modelo, sem emissões, é de 55 quilómetros.
Já agora, o carregamento poderá ser por via de uma ‘wallbox’ de 3.6 kW para um tempo total de três horas e 30 minutos, podendo também ser ligada a uma tomada doméstica. Em circulação, a energia poderá ser regenerada durante as desacelerações e travagens. Mas o condutor poderá ter uma intervenção direta na gestão da autonomia, recorrendo, para isso, a um dos três diferentes modos de condução: Sport, E-Mode e Hybrid.
A experiência dinâmica nas estradas austríacas ficou , porém, reservada para outra das novidades desta atualização do Superb: a Scout, uma variante mais aventureira (e já disponível nas gamas Karoq, Kodiaq e Octavia), tanto a gasolina como a gasóleo.
Primeiro, o Scout
Na ausência da versão híbrida plug-in entre os modelos disponíveis para um primeiro contacto dinâmico, a escolha recaiu para a outra novidade presente: a carrinha Scout, uma variante mais aventureira do Superb, com sistema de tração integral. E logo nas duas motorizações possíveis: 2.0 TSI de 272 cv e 350 Nm (DSG7) e o Diesel 2.0 TDI de 190 cv e 400 Nm (com a mesma caixa. Um e outro deixaram excelentes impressões. O primeiro, a gasolina, conseguiu impor-se logo pela pujança manifestada pelos seus 272 cv e pelas suas respostas enérgicas, mas a experiência limitou-se a uns escassos quilómetros, em autoestrada, sempre a direito. Sem máculo, mas também sem grande história para contar. Fica, porém, o registo da sua força e da suavidade com que galga quilómetros de asfalto.
Já com a versão Diesel do Scout foi possível privar um pouco mais de tempo. O suficiente, pelo menos, para comprovar a forma eficaz e competente como acelera e recupera, em situações reais de trânsito, tendo faltado apenas uma incursão fora de estrada para analisar a competência do seu sistema de tração integral – de série em todos os Scout.
Final do ano
Esteticamente, o Skoda Scout distingue-se da gama dita “normal” pelas suas proteções debaixo da zona do motor, pelas barras do tejadilho e ainda pela suspensão elevada em 15 mm, o suficiente para quem queira arriscar terrenos (ligeiramente) mais ariscos do que o asfalto. Por dentro, a diferença está nos estofos dos bancos com as inscrições do seu nome de guerreiro: Scout.
Em comum, nesta evolução, todos trazem os para-choques retocados, uma grelha redesenhada, novas jantes de 18 e 19’’ polegadas e faróis Matrix LED. Nesta atualização, é possível encomendar o Superb em duas cores (Crystal Black e Race Blue) e com faróis traseiros com iluminação LED.
São eles, o 1.5 TSI de 150 cv e 250 Nm (DSG7 como opcional) e o 2.0 TSI de 190 cv e 320 Nm, entre os motores a gasolina. Entre os Diesel, encontramos ainda o 1.6 TDI de 120 cv e 250 Nm (DSG7), o 2.0 TDI de 150 cv e 340 Nm.
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