Embora seja um dos acessórios mais comuns nos automóveis, dos mais modernos aos mais antigos, poucos conhecem a origem da tradicional árvore ambientadora que surge pendurada em muitos dos espelhos retrovisores. Embora pareça um elemento menor, a sua relevância é tanta que os pinheiros de bom cheiro também estão no Museu da Mercedes-Benz, na Alemanha.

Começaram apenas como árvores de bom cheiro mas hoje têm vários formatos, ainda que a sua função primordial não se tenha alterado – eliminar os maus odores no habitáculo dos automóveis de uma forma simples e fácil, dando ao mesmo tempo um visual divertido e pouco ostensivo.

A ideia para este produto nasceu no início da década de 1950, quando agricultores americanos pediram ajuda ao químico canadiano Julius Sämann para que produzisse algo que pudessem aplicar no seu veículo para ajudar a disfarçar os cheiros dos animais que transportavam ou do leite derramado.

O perito achou a solução ao impregnar óleo de agulha de pinheiro num pedaço de cartão que libertava o seu cheiro de forma gradual com o tempo e, numa variação do conceito de ‘formato a seguir a função’, Sämann fez com que o pedaço de cartão ambientador tivesse o recorte de um ‘pinheirinho’ – assim nasceu este produto que se tornou tão comum nos automóveis a nível global – dos particulares aos de empresas e serviços de transportes.

Vendo aqui uma oportunidade de negócio, Sämann abriu a sua própria companhia, a Little Tres, trabalhando quase de imediato na produção de fragrâncias diferentes para o seu produto. Assim, após o cheiro ‘Royal Pine’, apareceu o ‘Spice’ e ‘Bouquet’, a que se juntaram cheiros como os ‘Caribbean Colada’ ou o famoso ‘New Car Scent’, que replica o cheiro a carro novo.

A sua presença no Museu da Mercedes-Benz reforça a importância deste pequeno elemento que não figura em nenhum carro de série, mas que se torna, num qualquer momento, obrigatório na ‘vida’ de um veículo.

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