Na sua terceira geração, o Twingo resulta de uma parceria com a Daimler, pelo que muitos dos seus componentes e a plataforma eram partilhados com os smart fortwo e forfour. Com esta última a seguir o seu caminho para a China, após a aquisição de 50% da smart por parte da Geely, a Renault teria de encontrar uma outra alternativa para desenvolver um modelo deste género, mas que Luca de Meo, CEO da Renault, já confirmou que não será possível.
“É uma pena que tenhamos de desistir deste tipo de veículos, mas os pequenos carros de combustão interna vão desaparecer por causa das regras o jogo. (…) Tornou-se bastante difícil de rentabilizar um modelo a gasolina com um 3,60 metros de comprimento”, afirmou Luca de Meo ao jornal francês Le Monde. Em questão estará a entrada em vigor da norma Euro 7 na União Europeia em 2025, que irá apertar ainda mais o leque de opções dos fabricantes automóveis no que diz respeito aos motores de combustão.
Atualmente, o Twingo até conta com uma nova versão elétrica, o Twingo Z.E., que se assume como o elétrico mais acessível do mercado, mas assim que o caminho do Twingo chegar ao fim, o modelo não terá um substituto direto. Na calha, porém, estará o regresso do Renault 5 em modo 100% elétrico, embora posicionado a meio dos segmentos A e B, quase emparelhado com o Clio.
O mesmo foi confirmado num outro site, o CarScoops, com um porta-voz da marca, Yann Chénot, a confirmar que o Twingo será descontinuado dentro de algum tempo (não há uma data concreta), deixando a porta aberta para o surgimento do Renault 5, como foi visto anteriormente no evento Renaulution.
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