Tendo anunciado no passado mês de abril que iria lançar-se no trabalho de renovação de um 530 Motorsport Limited Edition (MLE), a BMW South Africa já deu início ao restauro deste clássico, contando até com a participação de dois antigos empregados da marca que participaram na linha de montagem destes modelos na fábrica de Rosslyn na década de 1970, Walter Mahlangu e Jacob Matabane.
Recorde-se que, embora não tivesse a letra ‘M’ isolada, o 530 MLE era uma versão especial de homologação do Série 5 E12 destinada ao mercado sul-africano em 1976, acabando por ser o primeiro modelo da BMW a contar com aquela letra – antes mesmo do M1. A produção inicial compreendia apenas 110 unidades, mas devido a uma procura bastante superior à oferta, a BMW decidiu estender a produção para mais 117 exemplares no ano seguinte, em 1977.
No campo técnico, o 530 MLE contava com um bloco de 3.0 litros e seis cilindros em linha capaz de debitar 200 CV de potência e 277 Nm de binário, acelerando dos zero aos 100 km/h em 9,3 segundos para uma velocidade máxima de 208 km/h. Números que ajudam a explicar a sua especificidade, bem como os muitos painéis da carroçaria concebidos em alumínio e outras medidas pensadas para reduzir o peso face ao modelo de base.
Esta unidade em processo de restauro detém o número de chassis 770100, sendo simbolicamente também o centésimo carro a ser produzido, tendo pertencido ao antigo diretor da equipa, Peter Kaye-Eddie.
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