Publicidade Continue a leitura a seguir

8 carros raros que foram abandonados num celeiro

Porsche 901 (1964) Quando a Porsche lançou o 911, ele chamava-se 901, mas logo a Peugeot ameaçou a tribunal pela sua marca registada do "0" central. Esta primeira série de veículos tornou-se tão rara que nem a Porsche tinha um no seu museu. Até 2014, quando a marca recebeu uma chamada a dizer que tinham sido encontrados dois 911 antigos num celeiro abandonado em Brandenburgo. Quando um deles revelou ser o chassis nº 57 da série 901, logo a marca fez uma oferta ao dono: 107 mil euros. O restauro do carro demorou mas já pode ser visto no museu da marca.
Porsche 901 (1964) Quando a Porsche lançou o 911, ele chamava-se 901, mas logo a Peugeot ameaçou a tribunal pela sua marca registada do "0" central. Esta primeira série de veículos tornou-se tão rara que nem a Porsche tinha um no seu museu. Até 2014, quando a marca recebeu uma chamada a dizer que tinham sido encontrados dois 911 antigos num celeiro abandonado em Brandenburgo. Quando um deles revelou ser o chassis nº 57 da série 901, logo a marca fez uma oferta ao dono: 107 mil euros. O restauro do carro demorou mas já pode ser visto no museu da marca.
Ferrari 365 GTB Daytona (1969) Este Ferrari especial esteve escondido numa garagem do Japão durante mais de 40 anos, e o dono não o tirava de lá para chamar a atenção, pois estava farto de receber propostas de compra. É o único Ferrari Daytona de estrada equipado com a carroçaria de alumínio criada pelo carroçador Scaglietti para as versões de competição. Apesar de estar poeirento, de resto estava bem preservado, e acabou por ser vendido por 1,8 milhões de euros, devido à sua raridade.
Ferrari 365 GTB Daytona (1969) Este Ferrari especial esteve escondido numa garagem do Japão durante mais de 40 anos, e o dono não o tirava de lá para chamar a atenção, pois estava farto de receber propostas de compra. É o único Ferrari Daytona de estrada equipado com a carroçaria de alumínio criada pelo carroçador Scaglietti para as versões de competição. Apesar de estar poeirento, de resto estava bem preservado, e acabou por ser vendido por 1,8 milhões de euros, devido à sua raridade.
Jaguar XK140 Michelotti (1955) Dizem que este carro pertenceu a Brigitte Bardot, mas não há provas disso. Certo, é que o carro avariou ao fim de dois anos, e reapareceu alguns aos depois na Bélgica com uma carroçaria especial e um motor novo. A carroçaria foi desenhada por Giovanni Michelotti, transformando-o no Jaguar mais italiano de sempre, enquanto o motor, para espanto de muitos entusiastas da Jaguar, acabou por ser identificado como o usado pelo C-Type n.º 16. Esteve guardado na garagem a precisar de restauro, quando o seu dono faleceu.
Jaguar XK140 Michelotti (1955) Dizem que este carro pertenceu a Brigitte Bardot, mas não há provas disso. Certo, é que o carro avariou ao fim de dois anos, e reapareceu alguns aos depois na Bélgica com uma carroçaria especial e um motor novo. A carroçaria foi desenhada por Giovanni Michelotti, transformando-o no Jaguar mais italiano de sempre, enquanto o motor, para espanto de muitos entusiastas da Jaguar, acabou por ser identificado como o usado pelo C-Type n.º 16. Esteve guardado na garagem a precisar de restauro, quando o seu dono faleceu.
Bugatti 57SC Atalante (1937) O Bugatti Type 57 é tão procurado pelos colecionadores que raramente é encontrado à venda, e ainda mais raramente é encontrado um exemplar abandonado. Este chegou a pertencer a Francis Curzon, conde Howe, que venceu as 24 Horas de Le Mans em 1931, mas nos anos 50 pertencia a um médico de Newcastle, que acabou por esquecer-se dele numa garagem na sua propriedade. Foi encontrado em 2007, restaurado e vendido em leilão por quase 3,5 milhões de euros.
Bugatti 57SC Atalante (1937) O Bugatti Type 57 é tão procurado pelos colecionadores que raramente é encontrado à venda, e ainda mais raramente é encontrado um exemplar abandonado. Este chegou a pertencer a Francis Curzon, conde Howe, que venceu as 24 Horas de Le Mans em 1931, mas nos anos 50 pertencia a um médico de Newcastle, que acabou por esquecer-se dele numa garagem na sua propriedade. Foi encontrado em 2007, restaurado e vendido em leilão por quase 3,5 milhões de euros.
Lamborghini Miura P400S (1969) Imagine que um dos seus melhores amigos é um dos homens mais ricos do mundo e dá-lhe um Lamborghini de presente. Foi o que aconteceu ao cantor grego Stamatis Kokotas, amigo do armador Aristotle Onassis, que lhe deu este Miura como prenda de anos. Kokotas gostou tanto do carro que fez 80 mil quilómetros com ele sempre a acelerar, até que o motor cedeu. Como não podia repará-lo, deixou-o ficar guardado na garagem de um hotel em Atenas... durante 40 anos. O carro foi a leilão, mas não foi vendido por não ter motor.
Lamborghini Miura P400S (1969) Imagine que um dos seus melhores amigos é um dos homens mais ricos do mundo e dá-lhe um Lamborghini de presente. Foi o que aconteceu ao cantor grego Stamatis Kokotas, amigo do armador Aristotle Onassis, que lhe deu este Miura como prenda de anos. Kokotas gostou tanto do carro que fez 80 mil quilómetros com ele sempre a acelerar, até que o motor cedeu. Como não podia repará-lo, deixou-o ficar guardado na garagem de um hotel em Atenas... durante 40 anos. O carro foi a leilão, mas não foi vendido por não ter motor.
Ford Mustang Bullitt (1968) No México, um entusiasta do Mustang clássico encontrou um carro abandonado e levou-o a um mecânico com o intuito de o transformar num clone de Eleanor, o Mustang conduzido por Nicolas Cage no filme 60 Segundos. Mas quando o mecânico reparou no número de chassis e nos buracos na mala, onde dava para encaixar um suporte de câmara, descobriu uma ligação mais importante à história da cinema: era nada mais nada menos que um dos cinco Mustangs usados no filme Bullitt.
Ford Mustang Bullitt (1968) No México, um entusiasta do Mustang clássico encontrou um carro abandonado e levou-o a um mecânico com o intuito de o transformar num clone de Eleanor, o Mustang conduzido por Nicolas Cage no filme 60 Segundos. Mas quando o mecânico reparou no número de chassis e nos buracos na mala, onde dava para encaixar um suporte de câmara, descobriu uma ligação mais importante à história da cinema: era nada mais nada menos que um dos cinco Mustangs usados no filme Bullitt.
Dodge Charger Daytona (1969) Apenas um de 503 unidades, este "especial de homologação" e o seu irmão Plymouth Barracuda Superbird foram feitos para a Chrysler continuar a dominar a NASCAR. Para isso, o carro americano foi equipado com a sua famosa gigantesca asa traseira, dianteira aerodinâmica com faróis retráteis e com o motor Magnum 440 de 7200 cc. Apesar do seu estado, este modelo em particular é interessante para potenciais donos pois só tem 34 mil quilómetros. Este exemplar só teve dois donos em toda a sua vida.
Dodge Charger Daytona (1969) Apenas um de 503 unidades, este "especial de homologação" e o seu irmão Plymouth Barracuda Superbird foram feitos para a Chrysler continuar a dominar a NASCAR. Para isso, o carro americano foi equipado com a sua famosa gigantesca asa traseira, dianteira aerodinâmica com faróis retráteis e com o motor Magnum 440 de 7200 cc. Apesar do seu estado, este modelo em particular é interessante para potenciais donos pois só tem 34 mil quilómetros. Este exemplar só teve dois donos em toda a sua vida.
Talbot-Lago T26 Saoutchik (1948) Em 1953, Roger Baillon, construtor de camiões, comprou uma propriedade com o propósito de a transformar num museu automóvel. Nunca conseguiu e, nos anos 70, com dificuldades económicas, teve de se separar de algumas das suas 200 máquinas. Outras acabaram com os seus filhos, que não partilhavam a paixão do pai por automóveis, até que finalmente se decidiram livrar dos carros abandonados na antiga propriedade. A casa de leilões Artcurial vendeu vários deles, incluindo este Talbot-Lago descapotável, com carroçaria exclusiva Saoutchik, que chegou a pertencer ao genro do rei Farouk do Egito, mas que não foi vendido pelo seu mau estado.
Talbot-Lago T26 Saoutchik (1948) Em 1953, Roger Baillon, construtor de camiões, comprou uma propriedade com o propósito de a transformar num museu automóvel. Nunca conseguiu e, nos anos 70, com dificuldades económicas, teve de se separar de algumas das suas 200 máquinas. Outras acabaram com os seus filhos, que não partilhavam a paixão do pai por automóveis, até que finalmente se decidiram livrar dos carros abandonados na antiga propriedade. A casa de leilões Artcurial vendeu vários deles, incluindo este Talbot-Lago descapotável, com carroçaria exclusiva Saoutchik, que chegou a pertencer ao genro do rei Farouk do Egito, mas que não foi vendido pelo seu mau estado.

Publicidade Continue a leitura a seguir

Existem pessoas que compram automóveis mas que não se livram deles quando ficam velhos ou deixam de funcionar. Por isso, guardam-nos nalgum canto, como uma garagem ou um celeiro, e esquecem-se deles. 30 ou 40 anos depois, alguém compra essa garagem ou celeiro e encontra um tesouro perdido, geralmente a necessitar de grandes reparos ou de uma restauração completa, mas muitas vezes valendo centenas de milhar ou até milhões de euros.

Estas histórias de carros antigos encontrados num celeiro são cada vez mais comuns, e todas são espetaculares. Muitas vezes, é possível recuperar exemplares únicos, com histórias conhecidas, mas em que o carro se pensava perdido para sempre. E encontram-se sempre carros de marcas desportivas ou de luxo, como Ferrari, Bugatti, Porsche ou Lamborghini. Mostramos aqui alguns dos modelos mais exclusivos encontrados nos últimos anos.