Apesar de uma campanha bastante convincente, a ideia foi logo abandonada, pois Dan Gurney ainda só tinha 33 anos e não podia ser eleito presidente nessa eleição. E embora os seus amigos voltassem a falar no assunto cada vez que havia uma eleição, o piloto americano preferiu avançar com o seu novo projeto: uma equipa 100 por cento americana, que fosse capaz de ganhar corridas na América e na Europa, e construir carros para clientes com o nome Eagle. A divisão britânica, a Anglo American Racers, apenas ganhou o GP da Bélgica de 1967, com Gurney ao volante (o primeiro americano a ganhar um GP de F1 num carro americano), mas a All American Racers tornou-se um construtor de renome, conquistando 51 vitórias na Indycar, das quais três 500 Milhas de Indianapolis (1968, 73 e 75). Ao mesmo tempo, também criou um Plymouth modificado para andar na estrada, o AAR Cuda.
Gurney criou o AAR Cuda em 1970, quando geria a equipa oficial oficial da Chrysler, com dois Plymouth Barracuda, no campeonato Trans-Am, aberto a muscle cars americanos. O modelo de estrada usava o motor 340 Six Pack, um V8 de 5,6 litros com três carburadores duplos, que debitava 290 cv. Este exemplar foi restaurado para ficar com a pintura original do AAR Cuda, tem bancos com apoio lombar, caixa automática de três velocidades e pneus Goodyear Polyglas com jantes Rallye. Fez menos de 1500 km desde o restauro, e agora está à procura de novo num leilão da Mecum Auctions.
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