Os governos têm obrigado os construtores automóveis a criarem cada vez mais tecnologia para reduzir as emissões poluentes, não só com motores elétricos mas também para estender a vida do motor de combustão. Mas essas obrigações legais têm como consequência o aumento dos custos de produção, e esse custo é passado no consumidor. Nos automóveis mais baratos, pode significar a diferença entre ter ou não ter um carro. E quando chega a hora de trocar e a diferença não compensa, pode fazer com que os carros mais antigos e mais poluentes permaneçam na estrada por mais anos.
Entretanto, a indústria automóvel permanece estagnada. Embora existam exceções, a maior parte do público não está a aderir tão depressa aos novos automóveis eletrificados, e os mercados europeu, americano e, agora, o chinês têm crescimentos reduzidos ou começaram a contrair-se. Se o público não compra carros novos, estes vão ter que ficar mais caros para as marcas poderem recuperar o investimento. E se ficarem mais caros, o público vai continuar a conduzir os veículos mais velhos.
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