Na Europa, 679 kWh de energia foram obtidos a partir de fontes não poluentes como eólica, solar e biomassa, ultrapassando um total de 669 kWh obtidos a partir da combustão de carvão. No entanto, isto não correspondeu a uma redução das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera, pois uma parte significativa da energia ainda via de combustíveis fósseis como petróleo e gás natural.
Os países que mais contribuíram para o avanço das energias renováveis foram o Reino Unido e a Alemanha, 56 por cento do total registado na Europa, com a energia eólica a ser preferida, aumentando 19 por cento em 2017, enquanto a biomassa parou de crescer mas novos projetos de energia solar está pouco acima de estagnado.
A subida do consumo de energia em 0,7 por cento por toda a Europa levou muitos países a apostarem num aumento de produção com base em petróleo e nuclear, mas o carvão parece estar condenado na maior parte do continente. Portugal, Holanda e Itália estabeleceram limites para terminar o uso de carvão como fonte de energia, Portugal e Holanda em 2030 e Itália já em 2025. A Alemanha, o maior consumidor de carvão na Europa, apenas vai tomar uma decisão em 2019, e os países do leste da Europa não fizeram qualquer movimentação nesse sentido.