M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
O uso de turbinas eólicas para gerar energia utilizável tem vindo a crescer, tanto que a energia eólica é já uma das fontes energéticas ecológicas mais eficiente. Mas ainda existe espaço para melhorar essa eficiência, de modo a que esta se torne a principal fonte energética para uso civil e industrial. E um novo estudo mostra como os produtores de eletricidade podem tirar mais partido das suas quintas eólicas.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Um grupo de investigadores da Universidade da Pensilvânia (Penn State), nos Estados Unidos), e da Universidade de Tabriz, no Irão, publicaram um estudo no jornal científico Journal of Cleaner Production, em que mostram como a disposição das turbinas pode melhorar a eficiente da produção de energia eólica. Atualmente, as turbinas conseguem ter uma eficiência energéticas de 45 por cento, mas este aproveitamento poderá ser reduzido se as turbinas não forem colocadas no local ideal para aproveitar a passagem do vento, ou se estiverem muito próximas. Neste caso, o movimento das pás gera arrasto aerodinâmico que reduz a velocidade do vento e a produção energética.

Ao montar uma central eólica, os produtores de energia devem levar em conta fatores como velocidade do vento, espaçamento, tamanho do terreno, características geográficas, número de turbinas, vegetação circundante, condições meteorológicas e custos de montagem. Para tirar melhor partido de todos estes fatores, os investigadores da Penn State criaram um programa de gestão baseado no conceito de otimização biogeográfica. Ao utilizar este conceito em computador, os produtores de eletricidade poderão minimizar as perdas energéticas e promover a energia eólica como uma alternativa real aos combustíveis fósseis, com a mesma eficiência e sem produzir poluição.