Embora num ambiente muito controlado, houve tempo para conduzirmos e para sermos conduzidos – por quem faz disto profissão – ao longo do circuito de testes da Michelin. Foi o caso de Augusto Farfus, brasileiro que compete com a BMW no Mundial de Endurance (WEC) e no DTM, que nos guiou num dos novos M5, e de Dani Sordo, que fez questão de mostrar como se comporta um Hyundai i20 WRC num pequeno percurso regado artificialmente.
Com o verão bem presente naquela localidade gaulesa – o termómetro firmou temperaturas em redor dos 35º C –, o calor das emoções foi igualmente forte, numa ação levada a cabo pela companhia petrolífera também para mostrar como a tecnologia do universo da competição é transferida do lado mais extremo para as estradas.
Do lugar do condutor para a boleia
O primeiro dia começou com potência sob o pé direito, já que tivemos à disposição os BMW M4 Coupé com 450 CV (Pack Competition) da Academia de Condução BMW, que nos colocou à prova em percursos de slalom e de desvio de obstáculos. Sem grande ‘sal’, contudo, foram mais interessantes as duas voltas ‘à boleia’ de Farfus, com o ‘canarinho’ a mostrar como conduzir um M5 é coisa fácil. Ou, pelo menos, assim parecendo, descrevendo com humor a sua condução.
No segundo dia, pudemos sentir as emoções do Mundial de Ralis, com Dani Sordo a guiar-nos num percurso de asfalto molhado a bordo do seu Hyundai i20 WRC. Embora seja de crer que Sordo não tenha guiado, sequer, a 80% das capacidades, algo que se retém facilmente desta experiência: o pescoço sofre imenso com as forças de gravidade que um carro de ralis impõe, mesmo que queiramos controlar as chicotadas e cabeçadas proporcionadas pelos arranques e travagens.Note-se que a BMW, Hyundai e Ferrari (na Fórmula 1) têm em vigor acordos de desenvolvimento de produtos petrolíferos – nomeadamente, lubrificantes e combustíveis – com o intuito de melhorar não só os produtos que utilizam nas competições, mas também com a premissa de os colocar à disposição dos condutores do dia-a-dia.
Nesse âmbito, foi também apresentada a gama de lubrificantes Shell Helix, que se caracteriza por ser uma gama de óleos de motor de nova geração e que, segundo a companhia, são de natureza totalmente sintética, recorrendo à tecnologia PurePlus (com óleos base feitos a partir de gás natural).
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