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Grupo Volkswagen ‘abre porta’ a parceria com Fiat Chrysler

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Numa tomada de posição que se pode considerar surpreendente, o CEO do Grupo Volkswagen demonstrou a sua recetividade a conversações com o grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para uma possível partilha de esforços no futuro.

A luta para encontrar um parceiro de negócios tem sido um dos principais cavalos de batalha por parte de Sergio Marchionne, presidente e CEO do grupo ítalo-americano desde que chegou à marca, mas depois de ter ‘cortejado’ a General Motors (GM), a proposta de Marchionne para uma fusão acabou por ser recusada por Mary Barra, CEO da companhia americana. Na ótica de Marchionne, a divisão de esforços no desenvolvimento de plataformas e de novos produtos é uma das formas de reduzir os custos e os tempos de produção, sendo essa uma das suas intenções a curto-prazo.

Assim, a afirmação de Matthias Müller, CEO da Volkswagen, de que está aberto a conversações com a FCA abre uma nova porta para essa possibilidade, mesmo que o alemão garanta que, até ao momento ainda não se verificaram quaisquer contactos entre as partes.

“Nunca disse que uma ligação com um qualquer outro parceiro está fora de questão liminarmente. Apenas disse que não existiam contactos neste momento entre mim e o Sr. Marchionne”, referiu Müller na sua conferência anual de resultados, gracejando ainda que seria útil se as “considerações” do italiano lhe fossem comunicadas a ele também e “não apenas à imprensa”, conforme é reproduzido no site Automotive News Europe.

Seja como for, Müller garantiu que está confiante no futuro do Grupo Volkswagen e que o processo de reestruturação após o caso das emissões poluentes decorre a bom ritmo, apostando cada vez mais nos veículos elétricos e na condução autónoma. A este respeito, garante que a marca está de volta ao trilho certo após um ano de 2016 que “não provou ser o pesadelo que todos esperavam”.