Num regresso não competitivo à capital portuguesa (a única vez que havia estado em Lisboa foi em prova a contar para o Mundial de Fórmula 1 em 1959, na zona de Monsanto), a longa reta entre o Marquês de Pombal e os Restauradores serviu de circuito improvisado de Fórmula 1, numa prestação que obrigou a uma série de trabalhos de reasfaltamento do piso, uma vez que, bastante maltratado, não possibilitaria a passagem de um monolugar.
Os custos desse trabalho, que decorreu à noite para não interromper o trânsito naquela que é uma das principais e mais movimentadas artérias da cidade de Lisboa, ficaram a cargo da marca francesa, tratando de suavizar o piso para que Nelson Piquet Jr, ao volante do Fórmula 1, e os demais pilotos com os Mégane Trophy de competição, a percorressem de um lado ao outro, com bancadas na zona dos Restauradores e no Marquês de Pombal.
A ação de marketing acabou por revelar-se um enorme sucesso, mas foi também uma das últimas vezes que a F1 visitou Portugal, coincidindo depois com o período de crise prolongada que deitou igualmente por terra as aspirações do Autódromo do Algarve, em Portimão, de receber a modalidade depois de ter sido palco de ensaios de pré-temporada de algumas equipas como a Ferrari ou McLaren.
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