Em causa está a candidatura ao Programa Portugal Ciclável 2030 (PCN), lançado pelo Ministério do Ambiente para incentivar a utilização da bicicleta, nomeadamente através do apoio às infraestruturas dedicadas à circulação pedonal. Caso a candidatura seja aceite, todos os projetos terão uma comparticipação de 50 por cento.
“O nosso objetivo é poder ligar as nossas ciclovias aos municípios vizinhos. Vemos com bons olhos que os limites municipais não sejam barreiras à mobilidade”, justificou à agência Lusa o vereador com o pelouro das obras municipais, Tiago Matias.
O autarca explicou que na parceria a formalizar com o município de Lisboa pretende-se estabelecer a conexão entre dois troços, nomeadamente Lisboa (incluindo Sacavém) e Moscavide. Com o município de Odivelas a candidatura incidirá num percurso que servirá os aglomerados de Loures, Mealhada, Ponte de Frielas, Santo António dos Cavaleiros e Flamenga.
No caso do troço Lisboa-Sacavém (766 metros) existe um custo estimado de 91 mil euros, representando um custo para o município de Loures de 46 mil euros. O troço Lisboa-Moscavide (300 metros) tem um custo estimado de 24 mil euros e representa um investimento municipal de cerca de 12 mil euros.
Relativamente ao troço Odivelas-Loures (três quilómetros) o custo previsto é de cerca de 472 mil euros, cabendo ao município um investimento de cerca de 236 mil euros.O autarca referiu que ainda não existe uma calendarização para a divulgação dos resultados da candidatura, adiantando, apenas, que caso seja aceite a rede terá de estar concluída até 2021.
Com Lusa.
