No desafio à necessidade de reduzir as emissões poluentes decorrentes dos transportes de mercadorias, a Tesla marcou um forte impacto com a apresentação do seu Semi, revelado no passado mês de dezembro, mas a Nikola tem uma resposta quase pronta na forma do seu One.

Ao contrário do Tesla Semi, o Nikola One (e o Two, que também pode ser visto na galeria) recorre ao hidrogénio como fonte de alimentação, sendo fruto de um trabalho de cooperação com a Bosch, estando prevista a entrada em fase de testes já no próximo ano para preparar a chegada ao mercado que deverá suceder em 2021.

O One dispõe de uma pilha de combustível a hidrogénio, com motores elétricos que lhe conferem uma potência total em redor dos 1000 CV e 2700 Nm de binário, além de ser também mais leve do que um modelo equivalente alimentado a gasóleo, de acordo com os dados fornecidos pela companhia. Por outro lado, a autonomia proporcionada pelo hidrogénio e pelos sistemas de regeneração de energia em descidas concedem-lhe valores entre os 805 e os 1610 quilómetros.

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Os valores de prestações fornecidos pela Nikola também dão conta de uma aceleração dos 0 aos 96 km/h em cerca de 30 segundos quando carregado, argumentando que tal é metade do tempo requerido por um modelo Diesel. A bateria é composta por 32.000 células de iões de lítio com uma capacidade resultante de 320 kWh. O seu arrefecimento é providenciado por água fria, tendo o sistema sido desenvolvido especificamente para este modelo. Graças à alimentação pelo hidrogénio, não produz qualquer emissão poluente durante o funcionamento do motor.

A marca tem em curso um programa de leasing para os seus primeiros clientes, oferecendo garantia ilimitada e hidrogénio sem qualquer custo ao abrigo de um programa com um custo entre os 5000 e os 7000 dólares mensais por um período de 72 meses. A companhia argumenta que esse é um valor inferior aos custos operacionais da grande maioria dos concorrentes Diesel no mercado.

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