M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
As forças armadas americanas estão sempre à procura de armas mais eficazes, com grande parte da pesquisa focada na criação de equipamento que possa ser operado ou ativado à distância. A tecnologia de drones é a mais famosa, mas os bons e velhos tanques também vão ser evoluídos, com o responsável pelo desenvolvimento de armamento novo a afirmar que vai ser capaz de criar um canhão de longo alcance, capaz de disparar a uma distância de nada menos que 1800 quilómetros.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O general Mike Murray é o comandante da divisão de Comandos Futuros, e foi recentemente convocado a testemunhar numa comissão senatorial, onde explicou os planos futuros para o desenvolvimento de novos canhões, com o objetivo de criar armas de longo alcance que consigam bater o alcance bater as capacidades das forças armadas russas e chinesas. Para isso, vai partir da base da mais recente geração do tanque M109 “Paladin”, que tem um canhão Howitzer de 155 mm. Este tem um alcance de 30 km, mas a nova evolução já foi testada com sucesso a 70 km, em janeiro de 2017.

A equipa liderada por Murray também está a desenvolver um míssil de alta precisão, com o objetivo de atingir um alvo a 500 km de distância, mas quer ir ainda mais longe, e poderá criar um míssil capaz de atingir velocidade hipersónica, podendo assim cobrir uma distância de nada menos que 1800 km. Este vai ser disparado de um canhão que ainda está na fase de projeto, batizado provisoriamente como Canhão Estratégico de Longo Alcance. Embora esteja a ser desenvolvido pelo exército, este sistema também tem potencial para ser usado na Marinha, que poderia disparar com segurança a uma distância muito longe da costa.

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