M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A Marinha dos Estados Unidos quer que os seus operativos sejam mais eficientes a identificar OVNIs. Para isso, vai atualizar as suas diretrizes de modo a que os pilotos possam obter e descrever mais informação sobre os objetos voadores não identificados que são avistados junto a manobras militares da Marinha americana. Mas… como é que se pode dar mais informação para identificar um OVNI?
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Obviamente, a Marinha não está a falar de discos voadores de origem extraterrestre. Embora o público esteja mais familiarizado com o uso informal, tanto a aviação civil ou militar chamam usam a sigla OVNI para designar, como o nome indica, qualquer objeto voador não identificado. E isso pode significar qualquer aeronave militar inimiga, balões meteorológicos, drones ou um bando de aves migratórias. A Marinha americana está a reagir a vários avistamentos nos últimos anos, em que OVNIs se aproximaram de manobras de treino da sua frota, e não possível identificar se eram atividade amiga ou inimiga.

Com as novas diretrizes, os pilotos de aviões ou de navios das forças armadas americanas poderão não ser capazes de reconhecer diretamente o objeto que estão a observar, mas poderão tomar notas específicas de elementos como forma, cor ou velocidade relativa, que poderão ser usados pelos seus serviços de informação para fazer com que estes OVNIs sejam identificáveis. O Pentágono, em particular, necessita dessa informação, pois o avistamento de um OVNI é geralmente tratado como uma anomalia e descartado, mas os serviços de informação querem passar a identificar estas anomalias, que poderão ser indicativas de novos equipamentos militares por parte dos seus rivais.