Num caso, documentado no vídeo de YouTube abaixo, ao fim de algumas mensagens com um sotaque estrangeiro falso, o comunicador vocal disse aos utilizadores que “se vais montar-me, ao menos puxa-me o cabelo, está bem?”. Outros vídeos viram as trotinetes foram apanhadas a reclamar que “não gostamos de ser levadas a dar uma volta”. Mas o mais comum é aparecerem mensagens mais simples, em que as trotinetes da Lime apenas dizem, num sotaque asiático em tom de gozo, “não, onde é que vais?” ou “obrigado, volte sempre”.
A Lime já comentou que o sucedido é “desapontante”, pois vem juntar-se a uma série de problemas que a empresa tem tido na Austrália. Problemas com os travões das trotinetes já resultaram em lesões físicas para os clientes, que necessitaram de tratamento hospitalar ligeiro. Mas mesmo assim, o trabalho dos hackers é bem menos grave do que aquele que geralmente é feito com os veículos da Lime, em que geralmente procuram obter viagens gratuitas ou desligar o limitador de velocidade. Estes mesmos hackers também podem provocar acelerações descontroladas quando as trotinetes estão a ser operadas por outras pessoas.