Na elite dos superdesportivos, a aposta recai cada vez mais sobre as mecânicas sobrealimentadas ou em sofisticados agregados híbridos. Mas há melhor do que o ronco natural de um ‘atmosférico’?

Desportivos e supercarros muito rápidos, com motores naturalmente aspirados, estão, de facto, a perder espaço para os congéneres que recorrem aos préstimos de turbos, compressores e outras fórmulas para aumentar o desempenho.

Mas não estão em vias de extinção!

Na Porsche, por exemplo, acredita-se que conduzir um ‘atmosférico’ tem qualquer coisa de terapêutico. E que a tecnologia é para manter.

«O que as outras marcas estão a fazer é um erro (…) todos os amantes de automóveis anseiam por um automóvel atmosférico, rotativo e de caixa manual. Não é um meio de transporte que o leva do ponto A para o ponto B. É algo que o cliente faz por ele mesmo, é algo que se compra por prazer. É um automóvel saudável, como um remédio, toda a gente sorri e isso é saudável.», afirmou Andreas Preuninger, responsável pela gama GT da Porsche, por ocasião do lançamento do Cayman GT4.

«A Porsche oferece carros para pessoas que se querem sentir especiais, que querem tanta emoção quanto possível, e a melhor resposta possível de um desportivo. Achamos que isso é concretizado de melhor forma num motor atmosférico a altas rotações do que com qualquer tipo de turbo.», acrescentou.

Felizmente, os alemães não estão sozinhos.

Na galeria, os atmosféricos mais excitantes da atualidade.

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