Inserido na sua estratégia de gama EQ, a qual abarca três pilares e que traduz uma série de medidas e tecnologias pensadas para melhorar a eficiência dos seus automóveis, o GLC F-Cell será colocado à disposição dos clientes interessados – preferencialmente, empresas – na Alemanha e no Japão, sendo estes os dois únicos países que, por enquanto, terão acesso àquele modelo híbrido Plug-in em regime de leasing.
No total, serão 1000 as unidades que serão produzidas pela Mercedes-Benz, com os clientes a pagarem uma renda mensal de 799 euros para usufruírem do GLC F-Cell, um modelo que funciona a hidrogénio para a sua pilha de combustível (demora cerca de três minutos a abastecer) mas que também pode ser carregado a partir de uma tomada, pelo que o GLC acaba por ser um modelo híbrido Plug-in, ainda que em moldes até aqui inéditos.
Com uma autonomia anunciada de 478 quilómetros (combinada entre o tanque de hidrogénio e a bateria), o GLC F-Cell é apenas um dos membros da estratégia EQ, submarca que estende a sua influência a todos os modelos da Mercedes-Benz, até mesmo na AMG. A marca revelou, em Estugarda, que o objetivo é ter dez modelos puramente elétricos até 2022, incluindo os três smart EQ (fortwo, forfour e fortwo cabrio).
Ajuda ao desenvolvimento
Com esta decisão, a marca de Estugarda, onde teve lugar a apresentação da estratégia EQ, pretende tornar esta tecnologia cada vez mais presente nas estradas, considerando que o hidrogénio é uma forma simples de armazenas energia e, ao mesmo tempo, de facilitar a vida dos condutores com a redução dos tempos de abastecimento.Com este programa de aluguer mensal em que no final do contrato os veículos são devolvidos à marca, a Mercedes-Benz entende que será igualmente uma forma de ajudar a evoluir esta tecnologia, colocando-a à disposição de clientes para uma utilização no mundo real.
O hidrogénio, garante a marca, não será uma exclusividade dos automóveis de passageiros. A Mercedes-Benz pretende, aliás, que a tecnologia de pilha de combustível comece a ser utilizada também em modelos comerciais e nos veículos pesados de transportes, quer de passageiros, quer de mercadorias.
Recorde-se que, atualmente, algumas marcas começam a apostar de forma muito forte no hidrogénio, tal como a Toyota, que acredita na validade desta solução para criar aquilo que apelida de ‘sociedade do hidrogénio’, mas também a Honda, BMW ou Hyundai, marcas que já têm bastantes avanços na tecnologia. Da parte da Toyota e da Honda existem já dois veículos em comercialização, também em mercados selecionados, neste caso o Mirai e o FCV Clarity, respetivamente.
Na Europa, a Alemanha é o país com uma rede de postos de abastecimento de hidrogénio mais ampla, com um consórcio local a apontar para um total de 100 postos no país no próximo ano, um número que deverá quadruplicar em 2023.
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