M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
O mercado das motos elétricas está a ficar cada vez mais preenchido. São tantas as ofertas de startups, que simplesmente fazer um veículo de duas rodas sem poluição já não é suficiente. Sabendo disso, a Go Go Machines, um pequeno construtor de Singapura, resolveu criar a derradeira evolução da scooter elétrica, a Motochimp, completamente adaptada ao meio urbano, tão pequena que pode mover-se no meio do trânsito com uma agilidade que outras motos não podem, e que até consegue guardar num canto do seu apartamento.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A Go Go Machines está a financiar a segunda geração da Motochimp através do site de crowdfunding IndieGoGo, com preços a partir dos 2300 dólares (2050 euros), dependendo dos extras em que os potenciais clientes estão interessados. Este preço fica bem mais barato do que os 3700 dólares (3300 euros) pelos quais a scooter elétrica vai ser vendida quando for finalmente lançada no mercado, com uma produção prevista de 300 unidades para a primeira leva. A primeira geração foi lançada há dois anos, tendo tido sucesso suficiente para convencer a marca asiática a regressar ao mercado com um novo modelo.

A Motochimp é bastante leve, pesando apenas 42 kg, e tem uma estrutura muito básica que inclui a bateria, o motor e a pate elétrica, onde se encaixam o guiador, o banco e a suspensão. A bateria é removível e pode ser levada para casa para ser carregada num máximo de duas horas, tendo uma capacidade total de 750 Wh, suficiente para percorrer 30 a 40 quilómetros durante as suas voltas diárias. Não precisa de mais que um motor de 750 watts (1 cv) de potência, já que a velocidade máxima está limitada a 45 km/h, pelo que não necessita de carta de condução para a guiar.