Esta mecânica híbrida combina as vantagens da gasolina e da eletrificação, com recurso à tecnologia Hybrid 48V que promove uma redução dos consumos e das emissões, ao mesmo tempo que incrementa ligeiramente o nível das prestações.
Este sistema é composto por uma bateria de 48 V (que se recarrega durante a condução), um motor 1.2 de três cilindros a gasolina, de nova geração, com 136 CV, concebido especificamente para se adaptar a este novo sistema híbrido e uma nova caixa de velocidades de dupla embraiagem eletrificada ë-DCS6, que integra um motor elétrico de 21 kW, produzido em França.
De acordo com os dados da Citroën, o bloco Hybrid 136 proporciona uma redução de emissões e de consumo de combustível em cerca de 20%, comparativamente com uma versão equivalente a gasolina com caixa EAT8.
Ou seja, por números, permite uma economia média de combustível de 1,0 l/100 km em relação ao motor a gasolina PureTech 130 EAT8, enquanto nas emissões de CO2 regista até menos 25 g/km em comparação com o mesmo motor (107 g/km de CO2 em ciclo combinado WLTP).
As informações técnicas adiantadas pela marca francesa revelam, ainda, que este sistema permite pequenos momentos de condução sem emissões, podendo efetuar até 50% das deslocações em cidade em modo elétrico.Em caso de acelerações mais fortes, o motor elétrico fornece 9 kW/12 CV adicionais, ajudando assim a obter uma aceleração mais dinâmica.
Composição renovada
Elemento central neste sistema híbrido é o motor 1.2 PureTech de nova geração, com três cilindros, desenvolvido especificamente para a hibridação e com 40% de peças novas. Com 136 CV de potência e 230 Nm de binário às 1750 rpm, este bloco recorre ainda a um turbocompressor de geometria variável e de uma cadeia de distribuição contribui para o seu desempenho e robustez. Em conformidade com a norma Euro 6.4 e funcionando no ciclo Miller, o motor apresenta uma eficiência térmica melhorada para reduzir as emissões de CO2.
Adicionalmente, junta-se o motor elétrico síncrono de ímanes permanentes capaz de desenvolver uma potência e um binário máximos de 21 kW/28 CV e 55 Nm, respetivamente. Assegura o funcionamento elétrico do C4 e do C4 X para as necessidades de binário reduzido, a baixas velocidades, em manobras ou em desaceleração, e auxilia o motor de combustão interna no arranque. Funciona ainda como gerador de carga para a bateria durante as fases de desaceleração, reduzindo, ao mesmo tempo, o desgaste dos travões.
O sistema recorre, ainda, a um motor de arranque por correia, alimentado a 48 V, utilizado para iniciar o motor de combustão interna de forma rápida e reativa, e a uma nova caixa de velocidades eletrificada, ë-DCS6, de dupla embraiagem, sem interrupções de binário, também concebida especificamente para a tecnologia híbrida. O motor elétrico, o inversor e a ECU estão todos integrados, otimizando o espaço sob o capot.
A bateria de iões de lítio de 48 V (com uma capacidade disponível de 432 Wh), está instalada sob o banco dianteiro esquerdo, enquanto um conversor de tensão permite converter uma parte da eletricidade produzida pelo motor elétrico de 48V em 12V, destinando-se à alimentação do equipamento de ambos os modelos, permitindo a inclusão de duas redes elétricas distintas.
Nas versões Hybrid 136, os modelos C4 e C4 X estão disponíveis a partir dos 28.725€ no C4 e dos 29.315€ no C4 X (preços válidos até 31 de março).
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