Com nove títulos de campeão no Mundial de velocidade (sete dos quais na categoria principal entre 500 cc e MotoGP), Valentino Rossi é um dos pilotos mais bem-sucedidos de sempre em duas rodas. E, a partir de agora, nenhum outro poderá envergar o dorsal #46, que é marca registada de “Il Dottore”.
Ao longo da sua carreira, o italiano deu várias explicações para nunca abdicar do mítico #46, a principal estava diretamente ligada ao percurso profissional do seu pai, Graziano Rossi, que usava este mesmo número naquela que foi a sua melhor temporada como piloto, em 1979, o ano do nascimento de Rossi.
O português Jorge Viegas, presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), entregou um troféu com o número 46 ao nove vezes campeão mundial. Valentino Rossi abandonou a competição no final de 2021, após 26 temporadas, em que conquistou um título de 125cc, um de 250cc e sete de 500cc/MotoGP, com 432 corridas disputadas, passando a dedicar-se às corridas de Grand Turismo (GT), em automóveis.
«Obrigado por isto, foi muito bom, é uma pena não ter podido correr mais três ou quatro anos. Começaram-me a doer as costas, os joelhos e aí percebi que já estava velho», brincou o antigo piloto da Aprilia, Honda, Yamaha e Ducati.
O #46 de Rossi junta-se à lista de outros dorsais retirados, como o #34 de Kevin Schwantz, o #65 de Loris Capirossi, o #58 de Marco Simoncelli, o #74 de Daijiro Kato, o #39 de Luis Salom (número retirado no Moto2) e ao #50 de Jason Dupasquier (Moto3).