Após a colisão, o sistema de segurança passivo dinâmico ao ser ativado faz o corte da energia e o sistema fica isolado, mas quando ocorrem os incêndios em baterias recorrem abordagem específica, são notoriamente inconstantes e podem levar até 48 horas para serem totalmente extintos, sendo que mesmo após o incêndio, pode ocorrer um reacendimento – na bateria ocorre um fenómeno chamado “descontrole térmico”, em que pequenos incêndios e explosões ocorrem em intervalos de 2 a 15 segundos, e que se propagam de uma célula para outra.
De acordo com os especialistas, o agente extintor a utilizar é água em abundância (ou água com emulsor A3F a 3%), mas os noruegueses da Bridgehill desenvolveram uma solução mais prática e fácil de utilizar, o Fire Blanket, uma espécie de manta gigante que cobre o veículo em chamas.
No vídeo abaixo, as imagens do teste realizado pelos bombeiros de Saragoça, Espanha, provam a sua eficácia: o fogo foi iniciado artificialmente sob o compartimento da bateria um Nissan Leaf, elevando a sua temperatura a mais de 1.000 graus Celcius. Em seguida, a “manta” é colocada em cima do carro e o efeito é praticamente imediato, baixando a temperatura do veículo para 358 graus em apenas um minuto, chegando a 120 graus em apenas dois e caindo para 107 graus depois de cinco minutos.
