Desde a chegada do modelo T-Roc à linha de montagem da Autoeuropa no verão de 2017, muito mudou. O início da produção do SUV compacto em Portugal acelerou o crescimento das instalações de Palmela e obrigou à reorganização de todo o processo produtivo, com o reforço de três turnos diários de trabalho, dois nos fins de semana. E só assim foi possível à unidade da VW em funcionamento desde maio de 1995 estabelecer ritmo que permite satisfazer a procura do novo modelo com o formato que mais vende na Europa. Esta semana, fabricou-se o automóvel n.º 3 milhões naquela unidade.
A produção do primeiro milhão de automóveis na fábrica portuguesa comemorou-se a 16 de junho de 2003, oito anos depois do arranque da linha de montagem, e a marca do segundo milhão de unidades só foi oficializada cerca de 10 anos depois, em julho de 2013, na altura já com os VW Eos e Scirocco, ao lado dos monovolumes Sharan e do Seat Alhambra.
A barreira dos três milhões de unidades atingiu-se em tempo recorde, menos de sete anos depois.
A marca histórica é assinalada numa altura em que a indústria sofre as ondas de choque da pandemia da COVID-19, que não só parou a produção e as vendas de automóveis, como obrigou a uma nova restruturação da empresa e à adoção de novos protocolos de segurança que afetam o ritmo da produção nas linhas. A administração da Autoeuropa mantém o regime de ‘lay-off’ até 17 de julho, prevendo-se o regresso à normalidade apenas no final de agosto.
