Com a saída do Reino Unido da União Europeia, a MINI anunciou que irá adiar, por tempo indeterminado, o lançamento do seu compacto.

A revelação foi feita por Maximilian Schoeberl, porta-voz do emblema britânico, que em declarações à agência Reuters também confirmou que entre as consequências diretas do Brexit para o fabricante estará, por exemplo, a necessidade de aumentar do ciclo de vida dos modelos da MINI, ultrapassando o anterior limite de 6 anos entre gerações. “A vida útil da plataforma UKL1 acaba de ser prolongada e por razões de custos e devido ao Brexit”, confirmou, Schoeberl.

Quanto à redução de custos, o executivo afirmou que a BMW pretende economizar cerca de 12 mil milhões de euros até 2022, devendo cortar pela metade a quantidade de combinações de motores e transmissões no seu portefólio, e reduzir muito custos de desenvolvimento de novos produtos. Segundo revelou o analista Juergen Pieper à Reuters só o desenvolvimento de uma nova plataforma rondar os cerca de mil milhões de euros…

A MINI, que não descarta a possibilidade de a marca vir a transferir parte da produção para a Holanda, aumenta assim a lista de fabricantes que assumiram publicamente preocupação com o impacto negativo do Brexit nas suas estratégias de negócio.

Entre as movimentações mais mediáticas está a decisão da Honda de encerrar a fábrica de Swindon, na qual é atualmente produzido o atual Civic de cinco portas. Já a produção da Nissan em Sunderland caiu 22% após ter perdido o fabrico do X-Trail e da Infiniti.

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