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Cascais é o primeiro concelho com recolha de resíduos orgânicos em todo o território

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Recolhidos pelos habituais camiões da Cascais Ambiente, os sacos são levados para a Tratolixo onde, através de um separador ótico, os sacos verdes dos biorresíduos são separados e reaproveitados para a produção de energia.

Cascais abrangeu todo o seu território na Recolha de Biorresíduos, através de um sistema que antecipa a obrigatoriedade da recolha dos resíduos orgânicos, que irá entrar em vigor a partir de 31 de dezembro de 2023, no território português.

Com a expansão de território que começou já em outubro, os munícipes de Cascais recebem em casa um contentor de 7 litros, um rolo de sacos verdes e informação sobre o que são os biorresíduos.

Os restos de comida, as sobras da preparação das refeições e os alimentos degradados passam a ser colocados no saco verde.

Depois, basta fechar o saco e colocá-lo no mesmo contentor onde se coloca o lixo comum.

Recolhidos pelos habituais camiões da Cascais Ambiente, os sacos são levados para a Tratolixo onde, através de um separador ótico, os biorresíduos são separados e reaproveitados para a produção de energia.

Lista das novas ruas abrangidas: Praceta Fernando Oneto; Rua Teixeira de Aguilar; Rua Marques Leitão; Rua Sebastião Cardoso da Gama; Av. António Arroio; Praceta Dr. Artur de Azevedo; Rua Machado dos Santos; Rua Alfredo Manuel Fernandes; Rua João Soares; Av. Gago Coutinho; Praceta Dr. Francisco Sá Carneiro; Praceta António Sérgio; Rua Nery Delgado; Rua Santa Isabel; Praceta dos Plátanos; Rua Dr. Câmara Pestana; Av. da República; Av. Gen. Eduardo Galhardo; Rua Santo António do Zaire; Rua Cabinda; Praceta Ambrizete; Rua Ambrizete; Rua de Luanda; Rua Vasco da Gama; Rua Gomes Freire de Andrade; Rua António Sacramento; Rua António José de Almeida; Rua Sacadura Cabral; Praceta Dr. Barbosa de Magalhães; Rua Sampaio Bruno.

“A recolha em sacos óticos provou ser uma forma eficaz de separação e valorização dos restos de comida, com um baixo impacto financeiro nas operações de recolha,” afirma Luís Almeida Capão, presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente, empresa responsável pela gestão de resíduos no concelho.

A Expansão da Recolha de Biorresíduos em sacos õticos insere-se numa estratégia de gestão dos resíduos urbanos em Cascais pensada para alcançar a meta de preparação para reutilização e reciclagem de 60% em 2030.

Outros materiais em breve

Ao fluxo de biorresíduos recolhido em co-coleção, a Cascais Ambiente quer juntar em breve outros materiais como os têxteis e os têxteis sanitários.

“Comparado com outros sistemas de recolha de restos de comida, a recolha em sacos óticos apresenta também uma poupança significativa, tanto financeira quanto ambiental, já que este sistema mantém os circuitos de recolha dos resíduos indiferenciados, utilizando os mesmos camiões em circulação e os mesmos recursos humanos. Sem contentores especiais, nem camiões dedicados para esta recolha, as emissões de Gases de Efeito Estufa não crescem, não aumenta a contentorização na rua, nem as necessidades de lavagem, o que representa uma real poupança de água”, sublinha a autarquia de Cascais.

Segundo a autarquia, o comportamento dos munícipes também muda com a adoção do novo sistema de recolha de biorresíduos: nas zonas já abrangidas pelo projeto verificou-se um aumento da taxa de reciclagem (incluindo papel, plástico, vidro e biorresíduos) que passou de 12 para 40%, o que demonstra que a separação de biorresíduos ajuda os munícipes a construir uma maior consciência sobre os resíduos que produzem a adotar comportamentos mais amigos do ambiente.