Trata-se de uma chamada à oficina de uma série de veículos, normalmente sem qualquer tipo de encargo para o seu proprietário, uma vez que é a marca que assume a responsabilidade da correção do ‘defeito’.
Deve ser observado como algo positivo, refletindo o empenho de uma marca para melhorar a qualidade do produto mesmo após a saída da fábrica.
As recolhas ordenadas para corrigir falhas que colocam em causa a saúde, a segurança ou constituem perigo para o ambiente são obrigatórias e estão listadas no Rapid Alert System (Rapex) da União Europeia, que compila e divulga para consulta.
Em 2022, foram comunicadas aquela entidade 207 ações de recall, relativas a 209 modelos de 37 marcas diferentes. Menos chamadas por falhas e defeitos do que no ano anterior.
No topo da lista, a Mercedes-Benz com mais de meia centena de referências: dos 38 modelos com três ou mais recalls, 14 são da marca alemã.Os Classe C e Classe S foram os mais visados em 2022, com sete casos para cada gama.
Peugeot 208, Expert e Traveller e o DS7 Crossback foram chamados à oficina por cinco ocasiões, enquanto os modelos Volkswagen Polo, Citroën Jumpy e Spacetourer, Ford Ranger, BMW i4 e Kia Sorento somaram quatro ocorrências ao longo do ano.
Na tabela abaixo, os construtores com mais recolhas à oficina, do maior para o menor de ações:
Fonte: car-recalls.eu
As chamadas “campanhas de serviço”, para corrigir defeitos funcionais e de design que não constituem perigo para a saúde, para a segurança ou para o ambiente, não são obrigatórias e não têm de ser comunicadas às autoridades.
Os problemas mais comunicados em 2022 foram o risco de incêndio, motor, eletrónica, suspensão, travões e airbag.
