Custa menos de 10 euros e pode salvar vidas em caso de acidente

26/11/2023

Seja num acidente de viação que culmina com o bloqueio das portas devido à deformação do chassis e da carroçaria, num veículo submerso ou face ao risco de incêndio, este pequeno acessório pode fazer a diferença.

Se ainda não tem um kit de emergência no carro para fazer face a uma emergência ou fenómenos naturais extremos, então esta é a altura ideal para começar a pensar nisso. Se é um condutor precavido, aproveite agora para passar todo o equipamento em revista, substituir todos os artigos que passaram de validade e confirmar se não é necessário proceder a algum upgrade.

Este acessório, por exemplo, custa menos de dez euros e pode salvar vidas numa situação de emergência. Não parece, mas é um martelo de janela do carro e, ao mesmo tempo, um cortador de cintos de segurança, que se arruma em qualquer compartimento e tem uma lâmina de aço inoxidável envolvida em plástico duro para evitar ferimentos. Serve para libertar passageiros de cintos de segurança bloqueados e foi desenhado com intuito de servir também para partir algum vidro do carro quando os ocupantes ficam presos no seu interior.

 

Seja num acidente de viação que culmina com bloqueio as portas devido à deformação do chassis e da carroçaria, quando se encontra no veículo submerso ou face ao risco de incêndio, este é o seu maior aliado.

Mais prático ainda, alguns cortadores de cinto, como o SBC, são colocados diretamente no cinto e, em caso de acidente, quando está encravado ou por qualquer motivo o passageiro não consegue abrir o mecanismo para se libertar do cinto, permite cortar o cinto de forma rápida e eficaz.

A simplicidade do dispositivo garante que possa ser usado por qualquer ocupante maior de 12 anos, sendo compatível com todos os veículos equipados com cintos de segurança.
Cinto de segurança: 5 regras para que se proteja realmente num acidente
Usar simplesmente o cinto não basta, é fundamental ajustá-lo corretamente. Viajar mal sentado no banco também aumenta os riscos de lesão grave, porque, em caso de embate, a pessoa pode escorregar por baixo do cinto (submarinagem), podendo magoar a região cervical e até o pescoço. Faça assim:

– Costas direitas: O encosto do banco deve estar regulado em posição mais vertical possível, para que o cinto encoste corretamente ao ombro.

– Banda diagonal: A banda inferior do cinto deve passar sobre a linha da cintura, sempre abaixo do abdómen (muito importante nas grávidas); a banda diagonal deve cruzar o peito (tórax) assentando na zona do ombro em direção ao ponto de ancoragem.

– Amarrote a camisa: Pessoas que viajam com o cinto colocado, mas solto, por exemplo para aliviar a pressão sobre a roupa, estão a correr riscos desnecessários: em caso de acidente, o dispositivo ativa-se demasiado tarde, não protegendo eficazmente. Uma pequena folga pode fazer a diferença.

– Pés para baixo! Descansar as pernas sobre o tablier em viagem, não só aumenta o risco de fratura dos membros devido ao disparo do airbag em caso de acidente, como impede uma proteção eficaz do cinto. Nesta posição, o passageiro escorrega e embate com violência na estrutura do carro.

– Cabeça apoiada: Os apoios de cabeça devem estar quase praticamente à altura do topo da cabeça.