A história da holandesa Spyker como fabricante de automóveis conta-se rapidamente: fundada em 1999, debateu-se com as primeiras dificuldades financeiras em 2010, depois da aquisição da Saab a General Motors, que não evitou a bancarrota; regressou à ação em 2015, mas sempre sem músculo financeiro para progredir no desenvolvimento de novos projetos. Agora, novo virar de página, com o anúncio da retoma da atividade industrial já em 2021, após a celebração do acordo de com os russos da BR Engineering e da SMP Racing, empresas na área do desporto automóvel e com ligações à firma de design Milan Morady.
No regresso ao mercado automóvel, que prevê a instalação de uma nova fábrica na Alemanha, a inauguração de um concessionário no Mónaco já no próximo ano, seguindo-se a abertura de estruturas semelhantes noutros pontos do mundo, a Spyker promete a criação de uma gama 100% nova composta por dois superdesportivos e um SUV híbrido de altas prestações.
A aposta no formato ‘obrigatório’ da moda será materializada com a versão do D8 Peking-to-Paris, com base no D12 concept. O C8 Preliator supercarro para concorrer com a Aston Martin com motor V8 5.0 naturalmente aspirado de origem Koenigsegg e o B6 Venator, com base no protótipo apresentado em 2013, irão completar a oferta do construtor nesta fase.
