Se há concorrente com que a Tesla não terá mais de se preocupar é a famosa fabricante britânica de aspiradores. A Dyson, que se juntou em 2017 ao grande grupo de empresas decididas a desafiar o estatuto da marca de Elon Musk, como a grande referência na área do automóvel elétrico de longa autonomia, acabou por ter de abandonar a corrida.
O sonho de sir james Dyson durou menos de três anos. E, quase 500 milhões de euros depois, era o próprio empresário que, numa nota dirigida à imprensa e a todos os colaboradores, reconhecia ter dado um passo maior do que a perna. O projeto nunca foi comercialmente viável..
SUV tinha autonomia para 960 km, mas não saiu da fábrica
Abandonado o objetivo original, Dyson confirmou, no entanto, que continuaria a trabalhar na área da eletrificação, mais concretamente na evolução das baterias em estado sólido, tecnologia que desenvolveu nos últimos anos e que pretende aplicar noutros produtos da companhia.
O protótipo com o nome de código N526 só agora foi revelado, por ocasião de uma entrevista concedida ao diário britânico ‘The Times’, confirmando tratar-se de automóvel com potencial incrível, de linhas cativantes e dimensões imponentes. O modelo permitiria transportar até sete ocupantes a bordo e garantia autonomia para quase 960 km entre carregamentos. Um recorde para carros elétricos.
Equipado com dois motores de 200 kW, um por cada eixo, para cerca de 540 cv de potência combinada e sistema de quatro rodas motrizes. Não sendo um automóvel especialmente leve (2,7 toneladas), as prestações anunciadas eram, igualmente, de muito bom nível: 4,8 segundos para cumprir 0 a 100 km/h e velocidade máxima de 200 km/h.
