Este belíssimo Lightweight GT é o mais recente exemplo disso mesmo, inspirado no E-Type Lightweight de 1963, que foi o ex-líbris da competição na marca britânica, reinterpretado, com uma nova carroçaria em alumínio construída através de um processo artesanal, com linhas ligeiramente mais musculadas do que as do carro original e com a introdução de elementos modernos, como os bancos com novo desenho impressos em 3D, os revestimentos em pele no interior ou o ar condicionado…
Ao todo, são necessárias 8.000 horas de trabalho para dar forma a cada uma destas criações da Eagle; 2.500 gastas apenas na carroçaria, com cavas das rodas mais largas, soleiras das portas mais baixas e um para-brisas em posição mais inclinada, para benefício da aerodinâmica. Além da carroçaria integralmente em alumínio (como no original da década de 60), a utilização de materiais leves como magnésio e o titânio, em componentes como as jantes, o cárter, a caixa de velocidades e de diferencial ou o escape, resultam num conjunto de peso especialmente contido, acusando na balança 1.017 kg, só mais 57 kg do que o antecessor.
Nas ligações ao solo há amortecedores desenvolvidos pela Ohlins, com molas especialmente afinadas para beneficiar o conforto, pneus maiores e mais largos dos que os originais e sistema de travagem moderno, com discos ventilados.
O motor é versão atualizada do motor seis cilindros em linha utilizado pela Jaguar no XK, bloco de 4,7 litros, a debitar 385 cv e 508 Nm e associado a uma caixa manual de cinco velocidades.
A Eagle não revelou preços para o Eagle Lightweight GT.
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.
