“Estamos a tomar conta dos nossos colaboradores, em primeiro lugar. E do negócio, em segundo!”. Jorge Magalhães, diretor de Comunicação do Groupe PSA em Portugal não esconde o momento difícil, mas, em entrevista ao Motor 24, define as prioridades, depois do anúncio, ontem, do fecho das fábricas do grupo na Europa, entre as quais, a unidade fabril portuguesa, em Mangualde.
A medida foi tomada pelo presidente do Conselho de Administração do Groupe PSA, Carlos Tavares, juntamente com os restantes membros do grupo de crise, “devido à aceleração, verificada nos últimos dias, do número de casos graves de covid-19, na proximidade de alguns centros de produção e das interrupções nos fornecimentos dos grandes fornecedores”, pode ler-se no comunicado.
Segundo Jorge Magalhães, a medida foi tomada com vista a “proteger quem trabalha no grupo, desde logo, na Europa”, diz. “Tomámos a decisão pelo contexto que conhecemos, mas já tínhamos acionado algumas medidas preventivas logo no início da crise”, reforça o responsável, garantindo tudo está preparado para a reabertura das linhas de produção europeias, mal as condições estejam criadas.
Recorde-se que as instalações de produção de veículos do Groupe PSA, na Europa, estarão fechadas, pelo menos, até 27 de março, pela seguinte ordem: ontem, 16 de março, em Madrid (Espanha), Mulhouse (França); hoje, 17 de março, Poissy, Rennes, Sochaux (França), Saragoça (Espanha), Eisenach, Rüsselsheim (Alemanha), Ellesmere Port (Reino Unido), Gliwice (Polónia); 18 de março, Hordain (França), Vigo (Espanha), Mangualde (Portugal); 19 de março, Luton (Reino Unido), Trnava (Eslováquia).