McLaren fará dieta contra a eletrificação

27/04/2020

No McLaren 765LT redução de 80 kg face ao 720S de que deriva
O peso das baterias é um dos principais obstáculos no processo de eletrificação de automóveis desportivos. E, por isso, a McLaren confirmou que nos seus futuros irá privilegiar a caça ao grama, nomeadamente através da aplicação de materiais importados da competição, que possam compensar a adoção de tecnologias de propulsão híbridas ou 100% elétricas.

De acordo com o fabricante britânico, a otimização do peso será mais relevante do que a potência num desportivo, seguindo o princípio de que conjuntos mais leves permitem níveis mais elevados de agilidade e eficácia em curva.

“Reduzir o peso dos nossos carros é o ponto principal da nossa estratégia para a nova geração de modelos da McLaren. É a melhor maneira de maximizar a eficiência e o desempenho dos modelos híbridos que chegarão a partir de agora até 2025. O peso é o grande inimigo do desempenho, seja em um carro de combustão ou num modelo eletrificado. Melhorar a esse respeito é uma prioridade absoluta para nós. Como perder peso é o que mais nos preocupa agora no McLaren Composites Technology Center.”, afirmou Mike Flewitt, CEO da marca.

Os resultados desta filosofia de conceção estão já bem patentes no novo McLaren 765LT, que anuncia um peso total de 1.229 kg, menos 80 kg do que o 720S de que deriva. Os engenheiros da marca investigam a compatibilidade de inúmeros materiais derivados da competição, que possam ser aplicados em pontos chave do carro, como os assentos, as jantes ou mesmo as janelas na lateral.