Os números da Associação Europeia dos Construtores Automóveis (ACEA) indicam, no entanto, que, de janeiro a novembro, foram registados 9,7 milhões de automóveis, o que indica uma estagnação relativamente ao ano de 2023.
Em novembro, as vendas em França sofreram uma queda de -12,7%, tendo em Itália o tombo sido de -10,8%. O mercado alemão mostrou-se estagnado, com uma subida de apenas 0,5%, enquanto a Espanha foi o país com melhor performance, ao aumentar as vendas em 6,4%.
No penúltimo mês do ano, o mercado dos automóveis 100% elétricos (BEV) caiu 1,3% relativamente ao mesmo mês do ano passado.
As matrículas de automóveis elétricos a bateria diminuíram 9,5%, totalizando em novembro 130.757 unidades. A queda foi impulsionada principalmente por uma diminuição significativa nos registos na Alemanha (-21,8%) e em França (-24,4%). O resultado foi um volume de mercado acumulado no ano 5,4% inferior ao do mesmo período do ano passado, com uma quota de mercado total de 13,4%.A diminuição da venda de carros 100% elétricos na Alemanha e França deve-se ao final dos apoios à compra deste tipo de automóveis. Mas há outros países europeus que dobraram o registo de BEV em novembro, como é o caso de Irlanda, Chipre, Grécia e Chéquia.
Em Portugal, recorde-se, os dados da ACAP apontam para uma quota de mercado dos BEV foi de 24,8% em novembro.
Na Europa, os registos de automóveis híbridos plug-in caíram 8,8% no mês passado, na sequência de quedas significativas em França (-19,6%), Bélgica (-61,4%) e Itália (-31,4%). Em novembro, os híbridos plug-in (PHEV) representaram 7,6% do mercado automóvel, contra 8,1% no ano passado. Os volumes acumulados no ano também desceram, diminuindo 8% em comparação com o mesmo período do ano passado.
As matrículas de veículos híbridos simples (HEV) aumentaram 18,5% em novembro, com a quota de mercado a subir para 33,2%, contra 27,5% em novembro do ano passado, ultrapassando as matrículas de veículos a gasolina pelo terceiro mês consecutivo.
O mercado de veículos a gasóleo diminuiu 15,3%, resultando numa quota de mercado de 10,6% em novembro último. Globalmente, registaram-se decréscimos na maioria dos mercados da UE.
