As conclusões do estudo realizado permitem perceber que o tipo de veículo tem influência direta nas consequências para o condutor em caso de acidente. Jessica Jermakian, vice-presidente para a investigação de veículos no IIHS, explica que a grande diferença no índice de perigosidade na sinistralidade entre géneros se deve ao facto de as mulheres optarem normalmente por automóveis mais pequenos do que os homens, o que supõe uma desvantagem em caso de acidente.
Já quando se limitou a comparação a acidentes similares, com automóveis do mesmo segmento, as discrepâncias entre ambos os sexos praticamente desaparecem. “O nosso estudo mostra que os programas de ‘crash-tests’ ajudaram tanto as mulheres como os homens. Ainda assim, descobrimos que as mulheres têm muita mais probabilidade de sofrer lesões nas pernas, algo que requer mais investigação”, acrescentou Jessica Jermakian.
