Publicação inglesa levou um Nissan Leaf usado para uma pista oval e aceleraram o elétrico japonês até parar.
A autonomia de um automóvel elétrico é um tema muito debatido. Uma regra geral é que a autonomia e o consumo dos automóveis elétricos são mais afetados pela temperatura do que os automóveis equipados com um motor de combustão interna. E, depois, a durabilidade da tecnologia. De acordo com a DECO, na atual geração de carros elétricos, é pouco provável que precise de substituir as baterias. “O mais previsível é que as baterias consigam durar tanto como o veículo no seu todo. E, depois do período de garantia, é expectável que o consumidor conte com autonomia e capacidade de carga suficientes para as viagens”.
Claro que não há uma fórmula exata que permita determinar com exatidão esse valor, que dependerá, obviamente, de modelo para modelo, do tipo de utilização e com todas as outras variantes da condução à mistura.
Os ingleses do Autotrader quiseram exemplificar, por exemplo, de que forma a velocidade pode impactar nessa equação. Usaram um Nissan Leaf do ano de 2012, na sua versão mais básica no Reino Unido, com 115.000 km inscritos no odómetro, e cuja bateria disponibiliza uma autonomia de 106 km com uma carga completa.
Os especialistas levaram o compacto japonês para uma pista oval, onde aceleraram à velocidade máxima… até parar.
A uma temperatura baixíssima de apenas 3 graus negativos, o elétrico da Nissan começou em prova a anunciar uma autonomia estimada para 67 km. E, a circular a velocidade de 159 km/h, foi esse mesmo o valor que se manteve no painel de bordo durante 4.9 km, distância a partir da qual a autonomia estimada começa a cair a pique, primeiro para 39 km e, depois, após 7.4 km a fundo na pista, o Leaf já tinha só autonomia para 4,8 km…
Alguns metros mais, já com a bateria ‘nas lonas’, a velocidade máxima permitida começa a ser inferior. Até que, aos 32.6 km, a advertência no painel de bordo de que a potência do motor está limitada. O carro parou 34.7 km depois da linha de partida.
O teste completo para ver no vídeo abaixo: