Para melhorar a estabilidade, a largura de vias foi aumentada e com isso a carroçaria foi alargada, para acomodar as rodas de maior largura. A decoração utilizada, apesar de simples, assenta bem no automóvel, com o branco a contrastar com os dois tons de verde ou laranja. Na traseira foi montado um grande spoiler e a largura da carroçaria é mais pronunciada nesta zona.
Este RX-7 foi levado do Japão para os EUA, segundo consta foi o sétimo RX-7 produzido, para ser transformado para competição e, por esse motivo, tem volante à direita e foi o modelo utilizado para desenvolvimento e testes. O tablier original foi substituído por um em alumínio, pintado de preto fosco, onde foram instalados os manómetros analógicos.
O motor que equipa este automóvel é um motor rotativo, conhecido também por Wankel, com o código 12A de dois rotores, com uma cilindrada de 1146 cc e uma taxa de compressão de 9.4:1, desenvolve cerca de 100 cv às 6000 rpm e 142 Nm de binário às 4000 rpm, para um peso de 1098 quilos. A caixa de admissão foi fabricada à mão especificamente para este automóvel, onde fica o filtro de ar da K&N. Ao motor está acoplado uma caixa manual de cinco velocidades.
Para além de desenvolvimento, este RX-7 SA22C foi o mesmo que venceu a classe nas 24 Horas de Daytona e ficou em quinto da geral, com os pilotos Yojiro Terada, Yoshimi Katayama e Takashi Yorino. Este exemplar também foi conduzido por John Morton, o mesmo que teve bastante sucesso com os Datsun 510 da BRE no SCCA Trans Am 2.5-liter Challenge.
