Numa resposta escrita enviada à Lusa, a Bolt salientou “respeita o direito à demonstração que está a tomar lugar hoje”, mas revelou que até ao final da manhã não tinha gerado “um impacto significativo na operação”.
“Estamos naturalmente a acompanhar o desenvolvimento da mesma, que até ao momento ainda não gerou um impacto significativo na nossa operação. Conforme reiterado pela APAD [Associação Nacional Movimento TVDE], estamos disponíveis para ouvir e dialogar com os motoristas e gestores de frotas parceiros para continuar a apostar no desenvolvimento sustentável do setor”, referiu a plataforma na nota.
Fonte da Uber adiantou também à Lusa que até ao início da tarde “a plataforma não está a sentir impacto” do protesto na operação.
Os parceiros e motorista de TVDE estão hoje em protesto em várias cidades do país, reclamando melhores condições de trabalho.
Entre os motivos para a paragem, que na cidade de Lisboa se prevê que seja de 24 horas, com os veículos parados na Avenida da Liberdade, estão os valores das viagens que, neste momento, parceiros e motoristas consideram estar “no limiar da rentabilidade das empresas”, pedindo os manifestantes o pagamento do quilómetro, no mínimo, de 0,70 cêntimos.
Outra questão prende-se com a pretensão do pagamento de 50% do quilómetro da viagem até à recolha do cliente, além de uma redução de 25 para 15% do valor de comissão da plataforma.
Os parceiros (empresas que operacionalizam o serviço centralizado nas plataformas eletrónicas) e motoristas defendem também a revisão da lei 45/2018, lembrando terem já pedido reuniões com os partidos com assento parlamentar para apresentar as suas propostas de alteração.