De acordo com o Automotive News, a operação terá um custo estimado de mais de 700 milhões de euros, naquele que é uma das maiores recolhas de automóvel elétricos já conduzidas por um grande fabricante de automóveis mundial, depois de, recentemente, a General Motors ter recolhido cerca de 70 mil Chevy Bolt que usam baterias LG Chem, pelos mesmos motivos.
“É bastante significativo para a Hyundai e para a LG na medida em que estamos ainda num estágio embrionário da era dos veículos elétricos. A forma como a Hyundai vai lidar com este incidente irá estabelecer um precedente não apenas na Coreia do Sul mas também noutros países,” afirmou Lee Hang-koo, investigador sénior no Korea Institute for Industrial Economics & Trade.
Ainda segundo a mesma fonte, a recolha irá afetar cerca de 76 mil unidades do Kona/Kauai, fabricadas entre 2018 e 2020 (25 mil dos quais vendidos na Coreia do Sul) e alguns exemplares do Ioniq EV.
O Ministro dos Transportes da Coreia do Sul foi o primeiro a confirmar que alguns defeitos foram detetados em baterais produzidas na fábrica chinesa da LG Energy. Já a Hyundai ainda não comentou oficialmente nenhum dos casos de incêndio reportados: 11 na Coreia do Sul e os outros no Canadá, Finlândia e Áustria.
De acordo com o Automotive News, os proprietários dos modelos afetados foram, no entanto, aconselhados a limitar a 90% o carregamento dos seus veículos até se proceder à substituição das baterias.