Luca de Meo, CEO da Renault, sucede a Oliver Zipse, n.º1 da BMW, na presidência da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA).
O italiano, que também foi presidente da Seat entre novembro de 2015 e janeiro de 2020, assumirá o novo cargo a partir de 1 de janeiro de 2023, por um prazo de um ano, com possibilidade de ser renovado.
Plano urgente
Nas primeiras declarações como próximo presidente da ACEA, luca de Meo apelou à Europa para “implementar com urgência políticas que sustentem plenamente” o objetivo de descarbonizar a indústria automóvel europeia e que lhes permitam “enfrentar a crescente concorrência global”, vinda sobretudo da Ásia.
“A nossa indústria está empenhada em investir fortemente na mobilidade elétrica e em garantir a criação de valor e emprego na Europa”, afirmou o executivo de 55 anos.
Ao mesmo tempo, criticas à proposta da Comissão Europeia de reformar a norma Euro 7 para o controlo de emissões de gases poluentes para automóveis a gasolina e Diesel antes de deixarem de ser comercializados na UE a partir de 2035.
“A proposta do Euro 7 na sua forma atual retiraria enormes recursos humanos e financeiros da eletrificação, ao mesmo tempo que outras regiões do mundo estão criar um ambiente de investimento atrativo para a mobilidade de emissões zero”, comentou o novo líder da ACEA.
“Esta organização continuará a defender um equilíbrio entre o que é bom para o ambiente, para a economia europeia e para a sociedade”, acrescentou.
Fundada em 1991, a ACEA representa os 16 maiores construtores do setor automóvel na Europa.