Atualmente na quinta geração, o Twike não é um fenómeno de popularidade. Apesar de ter sido apresentado ao mundo como protótipo, já no longínquo ano de 1986, a verdade é que este triciclo 100% elétrico tem tido carreira comercial discreta. E poucos recordarão que, em 2000, este curioso citadino estabeleceu o recorde para a distância mais longa percorrida por um veículo elétrico de produção em série.
Talvez agora, a pequena empresa sediada em Hessen, na Alemanha, consiga o desejado estatuto de alternativa real e exequível no segmento dos pequenos veículos de utilização vincadamente urbana. E apenas porque argumentos não lhe faltam, desde a conceção ultra-leve, com recurso a chassis totalmente construído em alumínio, para um peso total de apenas 495kg, ao design de ponta. A carroçaria em forma de gota influencia todas as caraterísticas do veículo, da velocidade à autonomia e ao consumo de energia. O modelo está disponível em duas versões anunciando velocidades máximas de 120 e 190 km/h, a mais veloz associada a uma bateria de iões de lítio com 30 kWh de capacidade, capaz de garantir 500 km de autonomia entre carregamentos.
Com apenas 3,33 metros de comprimento e 1,2 metros de altura, o habitáculo tem lotação para apenas dois ocupantes, mas esconde um dos segredos mais engenhosos do veículo. Condutor e passageiro têm pedais para participarem ativamente na gestão da carga nas baterias, pedalando para acelerar a recuperação de energia sempre que for oportuno.
Inovador é também o sistema de direção, que recorre a dois joysticks em vez de volante convencional. De acordo com um fabricante, um método mais intuitivo para este tipo de veículos de apenas três rodas.
Nem tudo são rosas: a versão básica do Twike 5 custará 39.000 euros.
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