Um “particular” caso de sucesso nacional (e não só) chamado Dacia

17/01/2024

Em 2023, a Dacia conseguiu obter o melhor registo da sua história em Portugal. A estratégia passa por continuar a apostar no conceito value for money. E o novo Duster já espreita no horizonte.

A Dacia continua a crescer e a provar que o value for money é um conceito cada vez mais interiorizado pelos portugueses. Em 2023, a marca romena, parte do universo Renault, conseguiu ter o melhor registo da sua história. Trata-se de um caso “particular” de sucesso da indústria, como explicou José Pedro Neves, director-geral da Dacia Portugal. Os números comprovam o êxito nacional.

Em Portugal, a Dacia voltou a ser líder entre as vendas a particulares (18% quota de mercado, 7511 a particulares). Mais. Pelo segundo ano consecutivo, o Spring foi eléctrico foi o modelo mais vendido a particulares e o 4º entre os veículos de passageiros a particulares. Também o Sandero, garantiu a primeira posição entre os particulares e o segundo lugar entre as propostas do mercado total.

Já o Duster, cuja “revolução” já se encontra no horizonte (ler aqui) foi 2º entre os particulares mais procurados e obteve o 1º lugar no ultra competitivo segmento C-SUV.

A Dacia continua a crescer e a provar que o value for money é um conceito cada vez mais interiorizado pelos portugueses. Em 2023, a marca romena, parte do universo Renault, conseguiu ter o melhor registo da sua história. Trata-se de um caso “particular” de sucesso da indústria, como explicou José Pedro Neves, director-geral da Dacia Portugal. Os números comprovam o êxito nacional.

Com um total de 15.058 unidades vendidas, mais 47% do que no ano anterior, o que permitiu um reforço da quota de mercado para 6.6%. A Dacia foi a quarta marca mais vendida em Portugal – só por escassas sete unidades é que não entrou no top 3 do ranking dos VP – e foi a líder de vendas a clientes particulares (quota de mercado de 18%) pelo segundo ano consecutivo, com os modelos Sandero e Duster a serem os preferidos dos portugueses.

Com um total de 6.424 unidades, o Dacia Sandero foi o segundo automóvel mais vendido em Portugal e voltou a ser o preferido dos clientes particulares. Já Dacia Duster, cuja “revolução” se perfila no horizonte (ler aqui), também repetiu o feito de ser o segundo modelo mais escolhido pelos clientes particulares e manteve-se como campeão de vendas do segmento C e sub-segmento C-SUV.. A Gama Eco-G (gasolina e GPL) continua a crescer e representa já seis em cada 10 Dacia vendidos em Portugal.

A marca do Grupo Renault subiu à quarta posição do mercado dos automóveis 100% elétricos, com o Dacia Spring a ser o modelo mais vendido, em Portugal a clientes particulares, com 562 unidades registadas, a que correspondem 15.40% de quota de mercado – mais do dobro do segundo modelo mais vendido.

Em Portugal como na Europa

Os resultados do ano passado foram anunciados numa conferência de imprensa realizada, ontem, no Cartaxo. Evento onde não faltou o responsável de Marketing & Vendas da Dacia, Timothy Manuel, que provou que o caminho ascendente da marca não é exclusivo luso.

Em 2023, a Dacia teve um crescimento de14% face a 2022, embora “ainda longe dos tempos pré-covid”, reconheceu o responsável. Dado significativo é que, pela primeira vez, a marca figura no top10 europeu, liderado pela VW, Toyota e Audi (Renault ficou na 6º posição do ranking).

De referir que, em termos de vendas a particulares, no Velho Continente, o Sandero continua a ocupar o lugar cimeiro, pertencendo ao Duster a segunda posição entre os SUV. Já o Jogger (exceto entre os SUV) foi o mais vendido a particulares. Entre os veículos elétricos, o Spring foi terceiro entre as opções dos particulares.

Mais sustentável e digital

Com o sucesso do ano transato ainda bem presente, a Dacia prepara já o futuro a curto, médio e longo prazo. A estratégia é ambiciosa e passa pelo novo visual em mais de mil showrooms. O objetivo será adaptar todos estes espaços, a nível europeu, para a chegada do novo Duster.

A boa relação qualidade-preço – e o já referido value for money – é para manter. Para intensificar, até, fugindo do conceito low cost, que já não representa, segundo os responsáveis da marca, as tendências europeias, onde são vendidos sobretudo modelos bem equipados. Hugo Barbosa, diretor de Comunicação da Renault Portugal exemplificou com o caso do Duster, lançado em Portugal em 2010, e cujo crescimento continuou no último ano desta geração. “Não é visto como uma escolha barata, mas racional/inteligente e com um design apelativo”, disse.

Olhando para os objetivos de 2024, José Pedro Neves não teve dúvidas em afirmar que pretende “continuar a crescer, mas de forma sustentável e responsável”. Exemplo disso é a aposta nos novos Duster, Logan, Spring, Bigster, bem como na otimização dos serviços de manutenção com a oferta de um ano a quem recorrer a uma das oficinas da Dacia, e ainda o investimento nas vendas digitais. 27% das vendas da Dacia tiveram origem no canal digital em 2023, o que representa uma evolução de 4 pontos face a 2022. Atráves do site, foram geradas mais de 36.000 leads, o que reafirma a presença da marca neste canal.