A indústria automóvel moderna já utiliza um grande número de novos materiais recicláveis e reutilizados nos interiores dos modelos, com o intuito principal de reduzir as emissões de carbono por veículo e otimizar o seu ciclo de vida completo, desde a investigação básica, passando pelo desenvolvimento e produção, até à reciclagem em fim de vida. Mas enquanto continua a introdução de novos materiais no processo de fabrico dos nossos carros de todos os dias, outros estão de saída.

É o caso das aplicações cromadas que fizeram escola na indústria, e que a União Europeia se prepara para banir definitivamente.

Muito usados nos modelos topo de gama nos catálogos de marcas premium em todo o mundo, os cromados estão associados à criação do crómio hexavalente, um agente cancerígeno, que está na origem do cancro do pulmão. De acordo com os estudos realizados, as emissões atmosféricas emitidas durante o processo de cromagem são até 500 vezes mais tóxicas do que o gasóleo, resultados que estão na origem da decisão da UE em proibir a sua utilização no fabrico ou na personalização de automóveis já a partir de 2024.