A Maserati estará presente no evento deste ano, fazendo alinhar quatro jóias históricas, em exposição num espaço especialmente dedicado para o efeito. Também tomarão parte na lendária subida, em que centenas de automóveis clássicos desfilarão entre os mais emblemáticos e apelativos modelos da história automóvel. A Maserati estará em “casa” na corrida organizada pelo CPAE – Club Piacentino Automotoveicoli d’Epoca – de que faz parte do livro de honra graças à vitória, em 1956, de Fernando Pagliarinino no Maserati 150S, e à vitória de Odoardo Govoni, em 1961, ao volante do Maserati Tipo 60.
A Vernasca Silver Flag tem o seu apogeu com um desfile das mais marcas mais prestigiadas, sem paralelo na sua classe. Automóveis de competição, construídos desde os inícios do século XX até 1972, disputarão os prémios da competição: de carros de rali a modelos construídos antes da guerra, de protótipos a monolugares, passando pelos mais memoráveis automóveis de turismo. A melhor conservação e o melhor restauro receberão prémios, tal como acontecerá com várias outras categorias.
A edição de 2023 irá celebrar a casa do Tridente, e a sua história exemplar de paixão, tenacidade e génio criativo, bem como os incontáveis sucessos que levaram a marca sedeada em Modena aos circuitos de todo o mundo. No Sábado, 10 de junho, e Domingo, 11 de junho, a competir entre as tortuosas curvas panorâmicas de uma das corridas históricas mais aguardadas pelos adeptos dos clássicos, estará o Maserati A6GCS-53 Berlinetta Pininfarina de 1953 – 4 modelos produzidos – tratando-se de uma “berlinetta” com 170 cv e com uma velocidade máxima de 235 km/h.
Junto a este modelo, estará um dos mais bem-sucedidos desportivos de dois litros do seu tempo, o Tipo A6-1500 GranTurismo de 1949, que fez a sua estreia no Salão Automóvel de Genebra de 1947. Caracterizado pelo seu design, da autoria da Pininfarina, e o inovador chassis tubular, que inclui componentes com uma secção transversal circular, apenas 58 exemplares foram produzidos.
O Maserati Birdcage Tipo de 1961, do qual foram fabricadas 17 unidades, foi um oponente formidável para todos os constructores de automóveis que participaram nas corridas desse período, resultado do seu comportamento e da sua facilidade de condução. Por último, mas não menos importante, a estes modelos juntar-se-á o Tipo 320 S de 2001, o ponto de partida para o regresso do Tridente aos circuitos que, simultaneamente, assinalou o seu iminente relançamento no mercado dos EUA: um exemplar único, com o seu popular motor V8 a 90° de 3,2 litros, turbocomprimido, com turbinas duplas, e a capacidade para entregar 370 cv, levando o modelo a uma velocidade máxima próxima dos 300 km/h.A “escolta” destes modelos lendários será composta por um Maserati GranTurismo e por um Maserati Grecale, disponibilizados para test-drive pelo TridenteClub: o passado e o presente da marca do Tridente reúnem-se para uma competição intemporal, com os maiores nomes do panorama automobilístico mundial.
