EMEL vai introduzir tarifários mais caros para zonas centrais da cidade. Famílias numerosas com filhos até dois anos vão poder estacionar à porta de casa. E dístico de estacionamento passa a ser gratuito para o primeiro carro de residentes.

 

Duas novas zonas tarifárias – mais caras do que as atuais – e dístico de estacionamento gratuito para o primeiro carro de residentes são as principais novidades que a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) pretende introduzir em breve.

 

As mudanças, no âmbito do novo Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública, foram anunciadas esta segunda-feira pelo vereador da Mobilidade da câmara municipal, Miguel Gaspar (PS), mas vão ainda ser submetidas a consulta pública, que será lançada este mês.

 

O primeiro dístico de cada família passará a ser gratuito, mas também vai deixar de ser pago para todos os que só pedem um único dístico, explicou o autarca, acrescentando que a medida irá abranger cerca de 50% dos agregados.

 

Por outro lado, o terceiro dístico ficará mais caro nas zonas de Lisboa onde há maior pressão de estacionamento. Em contrapartida – conta o vereador – as famílias numerosas, com três ou mais filhos, em que o mais novo tenha até 2 anos, vão poder pedir lugar de estacionamento à porta de casa.

 

Zonas castanhas e pretas

Além de verde, amarela e vermelha, haverá duas novas cores no estacionamento na capital. A EMEL vai criar duas tarifas, que corresponderão ao castanho e preto e custarão dois euros e três euros por hora, respetivamente, até um máximo de duas horas. Apesar de estas zonas ainda não estarem definidas, Miguel Gaspar avançou que serão implementadas no eixo central, nomeadamente na Avenida Fontes Pereira de Melo e na Avenida da Liberdade. Estacionar nestes locais vai ficar ainda mais caro do que nas zonas vermelhas, onde cada hora atinge 1,60 euros. Existem atualmente mais dois tarifários, que custam 80 cêntimos por hora (verde) e 1,20 euros/hora (amarelo).

 

À superfície, a EMEL tem 65 mil lugares de estacionamento tarifados, dos quais 8.600 são para residentes. Segundo Miguel Gaspar, a empresa municipal tem vindo a criar 20 mil lugares pagos por ano. O objetivo, segundo o autarca, é cobrir a totalidade da capital já no próximo ano.

Lusa

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