A cimeira internacional Portugal Mobi Summit vai dar palco aos temas que fazem da nova mobilidade um marco decisivo para a sustentabilidade do planeta. Mais de 60 oradores, reunidos na Nova SBE, em Carcavelos, abrem a porta ao futuro, já nos dias 24 e 25.

 

A mobilidade vai muito além da capacidade para nos movermos do ponto A para o ponto B. É planeamento urbano, é racionalizar as energias limpas, é conectar serviços ou tornar as cidades inclusivas e justas. É isso tudo e mais ainda. A grande cimeira Portugal Mobi Summit 2019 não se esgota, portanto, na mobilidade no seu sentido mais restrito. A iniciativa do Global Media Group e da EDP, em parceria com a Via Verde, a Fidelidade, o CEiiA e a Câmara Municipal de Cascais, acontece já nos dias 24 e 25 no campus da Nova SBE, em Carcavelos. Vai chamar ao palco mais de seis dezenas de especialistas para debaterem essa enorme diversidade de temas que fazem deste capítulo um dos mais decisivos para tornar as sociedades sustentáveis.

Não levantando muito o véu – até porque boa parte dos oradores prometem revelar as surpresas só no último minuto –, vai encontrar nos artigos publicados esta semana no site algumas pistas sobre o que se irá passar nestes dois dias. Dos avanços tecnológicos, que iniciaram a marcha para a neutralidade carbónica, ao reordenamento dos centros urbanos, que procuram ganhar espaço para os modos leves de mobilidade, passando pelas soluções digitais, que permitem inovar no ecossistema multimodal de transportes, há imenso para descobrir o que se vai fazendo não só aqui mas também em países como Finlândia, Holanda, Alemanha ou Japão.

Do Japão, aliás, chega-nos uma das intervenções mais aguardadas. Katsuhiko Hirose, considerado o pai da tecnologia fuel cell a hidrogénio, explica-nos, numa entrevista exclusiva, que o grande salto para vivermos em sociedades de baixo carbono não está unicamente no talento para usar as renováveis, mas sobretudo em otimizar tanto as energias limpas como os combustíveis fósseis. Um desafio que implica uma mudança no comportamento dos consumidores, ainda centrados nas soluções mais cómodas. O lado positivo é que a indústria já mudou o chip e caminha para as alternativas descarbonizadas.

São sinais de que o futuro está perto, mas não é preciso ir longe para ver a mudança nas estradas. Só em Lisboa, entre 2018 e neste ano, surgiram dez operadoras de micromobilidade. E são já 150 mil utilizadores que fazem mais de 20 mil viagens diárias de bicicletas e scooters elétricas e partilhadas. É o novo paradigma da mobilidade que já circula nas cidades.

 

 

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