Ralicross de Mação: Corridas emocionantes

07/05/2018

Realizou-se em Mação o segundo evento do ano PTRX, Campeonato de Portugal de Ralicross, Kartcross e Super Buggy, o PTRX. Foi uma prova emotiva e com espectáculo, num dia de Sol e temperatura amena.

Iniciação
Rafael Rocha (Peugeot 106) ganhou depois de qualificações disputadas e um “volte-face” para a final. João Novo (Peugeot 106) ganhou a pole-position. Venceu três corridas, Rafael Rocha foi segundo e Rodrigo Correia (Peugeot 205) ficou com o terceiro posto, depois de uma quarta qualificação, com sabor a final, só decidida no fim, em Novo partiu uma transmissão e Correia ganhou. O Peugeot de João Novo não ficou pronto a tempo das finais e havia uma “falta” na grelha. Rafael Rocha aproveitou bem o facto de estar a partir sem ninguém à esquerda e colocou-se na liderança, mas Rodrigo Correia (Peugeot 205) ia atrás do prejuízo. João Barroso (Fiat Uno), certamente fruto da inexperiência falhou a partida e mas correu para ser terceiro, terminando no pódio na estreia em competição.

Super Nacional 2RM
Santinho Mendes (Opel Astra) dominou durante o fim-de-semana e na final não foi diferente. A pole-position para Santinho Mendes depois de vencer as quatro qualificações. Paulo Reis, com um quarto e dois segundos ficou com a outra posição da linha da frente. Paulo Reis ficou de fora da final. Partiu o motor após a qualificação quatro. Santinho arrancou na frente e deixou os outros a discutirem o segundo posto… E que discussão!
Adão Pinto (Opel Astra), Fernando Silva (Seat Ibiza) e Arlindo Martins (Peugeot 306) lutaram pelo segundo posto durante as sete voltas da final. Todos passaram por esse lugar, mas só à sétima volta ficou decidido. Santinho acelerou como um “diabinho” para a vitória, Adão Pinto foi um segundo suado e Fernando Silva e Arlindo Martins, não queriam, mas tiveram que se conformar com as posições seguintes. Mais uma boa corrida!

Super Nacional A1.6
Pedro Tiago (Citroen Saxo) ganhou. Duas vitórias e um segundo posto na qualificação deram o primeiro lugar da grelha a Pedro Tiago (Citroen Saxo). Luís Morais (Peugeot 106) partia ao lado, depois de ter tido um desempenho semelhante, mas em que o sistema de desempate, melhor tempo dos treinos, dava a “pole” a Tiago. Pedro Tiago arrancou na frente, mas Luís Morais rodava perto. Para resolver a corrida foram fundamentais as idas à “joker-lap”, para o bem e para o mal. Para o bem para Tiago, que conseguiu gerir bem e ganhar vantagem. Para o mal, para Daniel Sousa (Peugeot 106), que bateu na entrada da Joker Lap.
Nesta final, Leandro Macedo “levou falta”, pois partiu o motor do Citroen Saxo na partida da qualificação quatro. Pedro Tiago e Luís Morais ocupavam os dois primeiros postos, Jorge Costela era o terceiro, uma espécie de prémio de consolação, depois do azar de ontem (sábado) quando o capô abria e ficava com o para-brisas partido. Leonel Sampaio (Citroen Saxo) foi o quarto classificado.

Super 1600
Que grande final, esta que foi vencida por João Ribeiro, que fez uma prova de trás para a frente, e que o azar lhe bateu à porta nas qualificações. Dizer que José Eduardo Rodrigues (Peugeot 206 S1600) venceu três corridas de qualificação é redutor para a forma como esta fase foi disputada. O certo é que três vitórias suadas deram a “pole” a Rodrigues. Joaquim Machado (Peugeot 206 S1600) vai partir da segunda posição.
Semáforo vermelho apagado e José Eduardo Rodrigues arrancava na frente. Joaquim Machado (Peugeot 206 S1600) e Ricardo Soares (Citroen Saxo S1600) estavam na luta, enquanto João Ribeiro (Citroen Saxo S1600) furava desde a segunda linha. A corrida foi emocionante e só se decidiu ao baixar da bandeira. Para António Sousa não era bem assim, pois o motor do Citroen DS3 S1600 partia e a prova acabava muito cedo. Nem uma volta completou. Nuno Araújo (Citroen C2 S1600), depois de um toque que o fazia embater na barreira, desistia com a direcção partida. Logo de seguida Bruno Gonçalves parava no final da recta da meta com problemas de motor e na volta seguinte era a vez de Ricardo Soares seguir o mesmo caminho e também aqui era a mecânica do Citroen Saxo a dar problemas.
Na frente as coisas estavam ao rubro, mas acabariam por se decidir a favor de João Ribeiro, depois de levar a melhor sobre José Eduardo Rodrigues. Joaquim Machado foi o terceiro classificado, com uma posição “tirada a ferros” de pois de várias lutas. Eduardo Queirós foi o quarto classificado.

Super Car e Super Nacional 4WD
Pedro Matos (Citroen DS3) venceu as quatro corridas de qualificação e assim ficou a pole-position para a final, que venceu. Pedro Matos arrancou bem, na frente, e José Lameiro (Seat Leon) seguiu como uma seta no encalço do líder. Ademar Pereira (Subaru Impreza WRX STi) era terceiro e melhor da Super Nacional 4WD. A prova decorreu sem sobressaltos, com grandes atravessadelas como o público gosta e Matos seguiu para a vitória.

Super Buggy
Pole-position para António Santos (Toniauto TT). Venceu duas vezes e foi segundo uma, nas qualificações. A primeira linha da grelha ficava completa com Paulo Godinho (Super Buggy PG), que foi outro piloto a vencer nas qualificações.
António Santos arrancou na frente e foi ganhando vantagem, sobre Paulo Godinho, que no início era pressionado pelo seu pai Rui Godinho (Atmos Strong). Depois o filho escapava ao pai e ainda tentava recuperar algum tempo a Santos. Nelson Barata (Toniauto Power nb) era pressionado por António Estêvão (Can Am Bombardier), que por sua vez trazia Arménio Rodrigues praticamente colado à traseira. António Santos vencia, seguido por Paulo Godinho, Nelson Barata, António Estêvão, Arménio Rodrigues e Rui Godinho “morria na praia” com problemas mecânicos no Toniauto.

Kartcross
Jorge Gonzaga (ASK EVO) ganhou depois de uma final plena de emoção, com um volte-face, antes do baixar da bandeirada xadrez. Uma qualificação discutida desde o início da primeira corrida, até ao fim da terceira, deu duas vitórias a Jorge Gonzaga e dessa forma a pole position para a final. Pedro Rosário, foi o outro piloto que venceu na qualificação, ficou com o segundo lugar da grelha e a final prometia… Partida e Nuno Bastos arrancava muito bem, mas logo na curva um via-se envolvido numa carambola, que o deixava fora de prova. Na mesma confusão ficavam envolvidos José Luís Pereira (AG Sport) e Nelson Rocha (Semog Bravo). A corrida parava.
Nova partida e desta vez era Pedro Rosário quem partia melhor do que todos e colocava-se na frente. Jorge Gonzaga era mais lento na partida e perdia três posições de uma assentada. Depois partia em perseguição de José Carlos Pinheiro (Semog) e de Luís Almeida (Semog).
Ainda na volta inicial nova carambola e desta feita era a vez da má sorte bater à porta de Mário Rato (Semog Revolution SR). Pedro Palma (Semog Bravo) e Pedro Rabaço (HSport) estavam também envolvidos na “confusão”. Pedro Rosário estava na frente da corrida, mas esta ainda não estava ganha. Longe disso. Problemas mecânicos ditavam a desistência, à quinta volta. Jorge Gonzaga aproveitava-se disso e depois de uma corrida plena de garra, venceu. Terminou à frente de Luís Almeida e José Carlos Pinheiro. Alexandre Borges (Semog Bravo) e Nelson Rocha, que ainda conseguia regressar à prova depois da molhada inicial, encerravam o grupo dos cinco da frente. Daniela Godinho completou os “top” seis e simultaneamente foi a senhora melhor classificada