Esse novo rumo passa pelo regresso ao palco principal dos desportos motorizados. Apesar de ter pouca história na Fórmula 1, a Aston Martin competiu nesta em 1959 e 1960, sem resultados de relevo, mas desde cedo que os seus fundadores queriam a marca associada aos desportos motorizados, algo cimentado após a aquisição da marca por David Brown.
Os testes do DBR4 iniciaram-se em 1957, mas só em 1959 é que entrou na competição, tudo devido ao desenvolvimento do DBR1 para as 24h de Le Mans. Em 1959 os dois pilotos da equipa foram Carrol Shelby e Roy Salvadori.
Para a temporada de 1960, a Aston Martin evoluiu o DBR4 para o DBR5, mais leve e com suspensão independente, no entanto, ainda mantinha o motor na frente. Para esta temporada, Roy foi mantido e Maurice Trintignant substituiu Shelby. Como a equipa não conseguiu qualquer ponto, foi decidido abandonar a disciplina.
Só passados quase 50 anos, mais precisamente em 2009, é que se ouviu falar novamente na hipótese do seu retorno à Fórmula 1, com David Richards, director da Aston Martin, a anunciar que a marca estaria a equacionar o seu regresso, mas tal não veio a acontecer. Entre 2016 e 2020 a Aston Martin foi um dos patrocinadores da equipa Red Bull Racing.
O ano de 2021 marcará então o regresso da Aston Martin à categoria rainha dos automóveis, após a mudança de nome da Racing Point F1 Team, para Aston Martin Formula One Team, de que Lawrence Stroll é proprietário. Os automóveis serão equipados com motorizações oriundas da Mercedes-AMG. O seu retorno está marcado para o Grande Prémio da Austrália, a 21 de Março de 2021.
