Os automóveis do mundo da fantasia e a realidade

09/04/2019

O mundo dos desenhos animados, tem neles, vários veículos utilizados pelas personagens. Estes automóveis, sendo reais ou não, perduram no imaginário das crianças que os veem. Depois existem os filmes que utilizam automóveis, muitas vezes patrocinados pelas marcas e outros transformados para integrar a personagem, como o KITT ou o Batmobile.

Muitas das funcionalidades desses automóveis vêm do futuro, mas começam agora a ser implementadas nos automóveis, como o Gadgetmobile do Inspector Gadget que era operado através da voz, ou o KITT com um computador que controlava todas as funções. Recuando mais no tempo, podemos ver o Batmobile de 1966, que era baseado no protótipo Lincoln Futura, e utilizava um painel de instrumentos digital e um telefone no meio dos bancos, algo bastante futurista nos anos 60, mas que passadas umas décadas, estavam implementadas de série, em certos automóveis de luxo.

Algo que ainda não foi implementado, mas que está em desenvolvimento, são os automóveis voadores, que foram utilizados pelos The Jetsons em 1962 e cuja acção decorria no ano de 2062.

As décadas de 60 e 70 foram a era dourada dos automóveis utilizados em desenhos animados, com várias funcionalidades impensáveis na época de ser implementadas nos automóveis. Um exemplo disso, são os famosos Wacky Races, onde o Mean Machine, o automóvel a jacto de Dick Dastardly, adaptava-se aos diferentes tipos de terreno, algo que hoje é implementado em certos veículos militares, como a tecnologia Reconfigurable Wheel Track da DARPA. Outro exemplo, da mesma série, é o Compact Pussycat da Penelope Pitstop, em que o automóvel tem boca a servir de grelha e pestanas nos faróis, como se fosse uma pessoa. Isto é algo que certos designers transmitem nos seus automóveis, personificando-os, como é o caso do Volkswagen New Beetle ou do Mini, além de vários exemplos nipónicos, como o Nissan S-Cargo ou o Figaro.

Outro exemplo de automóveis com personalidade é o Herbie da Disney, que para além disso tem senso de humor e uma propensão para brincadeiras. Curiosamente, os produtores testaram outros veículos, antes da escolha recair sobre o Volkswagen Beetle, pois acharam que seria aquele que chamava mais à atenção e aquele em que os proprietários os tratavam como se fossem animais de estimação. No filme Chitty Chitty Bang Bang o automóvel, para além de voar, também é visto como um amigo.

No campo dos veículos mais radicais, existem o FAB 1 dos Thunderbirds, um Rolls-Royce cor de rosa de seis rodas, que era da propriedade de Lady Penelope Creighton-Ward. Na época, este automóvel teve tantas transformações, que não se fazia parecer com nenhum Rolls-Royce.

O mundo da fantasia pode não ser tão fantasia quanto isso e, com a evolução da tecnologia, várias são as funcionalidades que vão sendo incorporadas nos automóveis.

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